Férias, afinal!

 

jordi2O lado bom da partida de ontem contra o Avaí é óbvio: não ter mais que assistir a nenhuma atuação do time “armado” pelo Joel Santana é um presente para qualquer vascaíno. Tirar umas férias de futebol é certamente tudo o que todo torcedor mais estava desejando por esse restinho de 2014.

E pelo apresentado ontem, se a torcida precisou suportar o tormento de mais 90 minutos de um jogo medíocre antes de poder desfrutar um merecido descanso, parece que os jogadores do Vasco não se preocuparam muito com essa formalidade e já entraram em campo de férias. Tirando uns 10 minutos na etapa inicial e os cinco minutos finais do segundo tempo, quando ainda corremos um pouquinho, o que vimos foi um bando de jogadores não apenas descompromissado com o que acontecia no gramado, mas que também não deu a mínima para o fato de estarem representando um clube com uma história secular.

Mas sinceramente, nem vale a pena reclamar mais disso, já que essa foi a tônica do campeonato. O descaso com a tradição vascaína já foi devidamente comprovado com as diversas atuações abaixo da crítica e com a classificação final desse time. Não será agora, quando finalmente poderemos ficar felizes pela certeza que nunca mais veremos esse grupo de jogadores com a camisa do Vasco, que vou repetir as mesmas reclamações que faço desde o começo dessa maldita Série B. Hoje, o melhor é agradecer por pelo menos não termos encerrado nossa participação no campeonato sofrendo mais uma goleada humilhante. Para quem entrou em campo mais preocupado com as muambas que comprarão nas viagens de férias, até que esse time conseguiu um feito ao perder pelo placar mínimo.

No mais, não serei ingrato: fica meu agradecimento ao grupo por ter conseguido nos levar de volta à elite, mesmo que tenhamos tido uma sorte danada do Coelho ter perdido seis pontos e dos concorrentes diretos ao acesso tenham tido uma queda de rendimento brutal no segundo turno. Nem todo mundo reconhece, mas há mérito em ser menos ruim que os outros.

Até logo, Vasco e adeus – assim esperamos – para uns 90% desse elenco. Que vocês aproveitem as férias tanto quanto a torcida vai aproveitar.

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Atuações? Sério mesmo?

Pelo que fizeram ontem, só dá pra livrar a cara do Jordi, que realmente teve uma boa atuação, com grandes defesas e culpa nenhuma no gol, já que foi de pênalti. Por incrível que pareça, Lorran (que chegou a fazer uma ou duas boas jogadas) e Kleber ( por ter corrido e tentado fazer alguma coisa) também escaparam do desastre. Luan e Anderson Salles vacilaram em alguns momentos, mas não chegaram a comprometer mesmo com um Avaí que procurou bem mais o jogo. O resto do time foi fraco ou simplesmente terrível, principalmente Diego Renan, que cometeu um pênalti ridículo e Douglas, que devia estar com a mente no churrasco que fará nesse domingão e só apareceu quando errou passes.

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Cumprindo tabela

tabelaO Vasco vai à Ressacada para encarar o Avaí, encerrando sua participação.

Será um jogo difícil, não só porque os donos da casa precisam da vitória para manter o sonho do acesso à Série A, mas também porque teremos desfalques. Fabrício, Carlos Cesar e Martin Silva foram vetados e sequer viajaram.

A partida é uma oportunidade para o Vasco se vingar da goleada sofrida no primeiro turno, quando o time catarinense nos venceu por 5 a 0 em São Januário.

Agora, falando sério, dificilmente haverá uma partida com menos apelo para a torcida que essa.

Primeiro, porque já seria uma vergonha se o Vasco ainda estivesse disputando o título. Sem ter chances há algumas rodadas, esse jogo é, além de uma total perda de tempo – já que nem mudar nossa colocação mudará – é também uma completa humilhação.

E achar que o Vasco vai dar o troco no Avaí é, todos sabem disso, um delírio total. Se esse grupo não mostrou disposição nem antes de garantir a volta à elite, imaginem agora, quando essa obrigação já foi cumprida e todo o grupo deve estar preocupado unicamente com as férias. Contra um adversário que necessita ganhar, não dá pra contar sequer com a vitória, muito menos com uma sapecada como a que sofremos.

O único ponto positivo do confronto de hoje é claro: será o ponto final de um ano que, se fosse possível, deveria ser apagado da história vascaína. Sem isso, a partida não passa de um inútil compromisso com a tabela.

Campeonato Brasileiro 2014

Avaí x Vasco 

Vagner; Marrone, Antonio Carlos, Pablo e Eltinho; Eduardo Costa, Revson, João Felipe e Marquinhos; Roberto e Anderson Lopes.

Jordi; Diego Renan, Luan, Rodrigo e Lorran; Guiñazu, Aranda e Douglas; Maxi Rodríguez, Kléber e Rafael Silva (John Cley).

Técnico: Geninho.

Técnico: Joel Santana.

Estádio: Ressacada. Data: 29/11/2014. Horário: 16h20.  Árbitro: Flavio Rodrigues Guerra (SP). Assistentes: Rogerio Pablos Zanardo (SP) e Fabio Rogerio Baesteiro (SP).

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Primeiro acerto

Foto: Rafael Ribeiro / CBF
Foto: Rafael Ribeiro / CBF

Como todos já sabem, gostem ou não, Eurico Miranda será o próximo presidente do Vasco. E já que isso é inevitável, cabe à torcida – toda ela, sejam os que o apoiam ou não – cobrar que o dirigente faça bem o seu trabalho. E, diga o que disserem, Eurico começou bem, levando-se em consideração que ele sequer assumiu o cargo ainda.

Se uma das vantagens do próximo presidente é ter um relacionamento próximo com os bastidores do futebol, sua visita à CBF foi providencial. As trocas de gentileza entre Eurico, Marin e Del Nero, se não são a garantia de um tratamento mais justo para com o Vasco, pelo menos mostram um sinal de boa vontade. E depois de tudo o que sofremos nos últimos anos – com punições exemplares e nenhuma complacência mostrada a outros clubes – esse é a primeira medida positiva da nova gestão Eurico.

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Não vejo problema nenhum na dispensa do Rodrigo Caetano. Com a mudança de gestão, nada mais natural que a nova diretoria escolha pessoas de sua confiança para os cargos mais importantes. Isso é natural e não deve ser visto como uma espécie de caça às bruxas, até porque, o argumento utilizado para a sua dispensa (a redução de despesas e os altos vencimentos do Caetano) são altamente plausíveis. O que preocupa não é a saída do Caetano, mas os nomes aventados para substituí-lo. Três foram os nomes cogitados: Anderson Barros, Paulo Angioni e Isaías Tinoco.

Dos três, apenas Barros não é dos medalhões na função. Mas está demissionário no Coxa, depois de um ano no cargo e um desempenho pra lá de irregular da equipe no Brasileirão; Angioni e Tinoco já trabalharam com o Eurico e parecem ser nomes mais prováveis. O problema é que Angioni, atualmente no Fluzim, tem todo o dinheiro da Unimed nas mãos e não conseguiu montar um elenco capaz de ganhar um titulozinho esse ano e nem mordiscar uma vaga na Liberta. O Tinoco, ainda mais grave, está sem emprego desde que saiu do Guarani.

Nenhum dos três é capaz de fazer um trabalho no nível do feito pelo Rodrigo Caetano? Não se sabe. A situação nos clubes que estão agora não é a mesma que a do Vasco e há pontos que podem favorecer seus planos na Colina. A questão é a forma de se trabalhar: Angioni e Tinoco, os mais cotados, são da velha guarda e certamente saberão lidar com um presidente centralizador como o Eurico. Mas será que essa é a maneira mais eficiente para um gerente de futebol atuar nos dias de hoje?

Rodrigo Caetano pertence a uma nova geração de dirigentes, com uma visão mais estratégica e profissional da função. Valerá a pena voltarmos a um esquema mais personalista, com tanta ingerência do presidente?

 Aos que argumentam que os resultados do Caetano não são tão bons assim, vale um exercício de reflexão: se o desempenho do Vasco não foi bom com o Caetano, será que teria sido melhor sem ele? Lembrando que nos anos que caímos, Caetano não estava no clube. Mas estava nas subidas e no título da Copa do Brasil.

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Euforia precipitada

smileTodo fim de ano é a mesma coisa. Some a ocasião com uma volta conturbada para a Série A e a posse de uma nova diretoria e pronto: está oficialmente aberta a temporada de boatos no Vasco.

Os devotos do próximo presidente tomaram de assalto as redes sociais, numa alegria incontrolada, por conta das especulações de patrocínios milionários e reforços de peso. Os euriquistas estão exultantes, cada vez mais certos de que certos mesmo estão eles.

Seria ótimo e gostaria muito que tudo o que apareceu na imprensa e nos facebooks da vida fosse verdade. Mas infelizmente as coisas não são bem assim.

Era pra se desconfiar dos primeiros reforços aventados: a composição financeira para bancar os salários de Thiago Neves, Emerson Sheik e Diego Souza seria extremamente complicada, ainda mais se levarmos em consideração que esses seriam apenas três entre um monte de outros reforços que precisaríamos. E além da grana, só o Sheik está sem vínculo com algum clube. Thiago Neves (além do absurdo salário de €500 mil/mês) ainda tem três anos de contrato e Diego Souza está negociando a renovação com o Sport.

Claro que contratos não tornam a vinda deles impossível (mesmo que seus empresários digam que o Vasco não tem chance de contar com eles). Mas não dá pra imaginar como seriam pagos seus salários. Trazê-los seria um bom chamariz para uma nova gestão. Mas sem recursos para mantê-los, seria começar a administração com uma irresponsabilidade.

(Parentese: quando começarem a aparecer nomes de jogadores empresariados pelo Carlos Leite, acredito que as probabilidades do reforço realmente vir serão maiores. Portanto, não achem estranho se Carlos Alberto realmente acabar aportando pela terceira vez na Colina. Fecha parentese)

Então diriam os euriquistas: os salários seriam pagos com os patrocínios da Coca-Cola e da TAP. O problema é que os valores que apareceram na boataria não dariam conta das dívidas e dos salários desses três reforços (lembrando, que seriam apenas três de pelo menos uns oito ou nove que o time precisa), pelo menos não por muito tempo. E pra piorar, o que seriam dois novos patrocinadores já se tornou um, já que a Coca disse em nota oficial que não há negociação com o Vasco. Resta a TAP (que infelizmente, seria quem estaria fechando um contrato de menor valor), que ainda não se pronunciou sobre o assunto.

É natural a empolgação num momento como esse, principalmente vinda dos correligionários do Eurico. Mas é preciso ter calma e saber separar o que tem possibilidade de ser concreto do que é mero delírio especulativo.

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Mas há um outro lado nessa história que merece ser comentado: se a turma do Eurico está eufórica e acreditando até na vinda do Messi e patrocínio da Apple, os que não gostam do ex-presidente que voltou a ser presidente  adotam a postura de não acreditar em nada, não esperar nada e reclamar de tudo.

Convenhamos, essa atitude também de pouco adianta. Dessa vez pode ser que nenhuma boa notícia se concretize. Mas ironizar e hostilizar quem acreditou em algo que seria positivo para o Vasco não tem muita coerência para quem torce pelo clube. Isso só serve para desunir uma torcida que, desde que começou a disputa eleitoral, vive rachada.

Quer queiramos ou não, Eurico será presidente do clube pelos próximos três anos. Em que vai ajudar o Vasco ter uma atitude negativa por todo esse tempo?

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Um resumo do campeonato

Foto: http://www.vasco.com.br
Foto: http://www.vasco.com.br

Parafraseando Euclides da Cunha em seu clássico “Os Sertões”, podemos dizer que o vascaíno, é antes de tudo, um forte. Forte na crença de que seu time poderia corresponder em campo o apoio de mais de 50 mil torcedores. Infelizmente, diferente do que todos esperavam, o Vasco apenas condensou o que fez nas 37 rodadas da Série B em 90 minutos e não passou de um empate com o Icasa.

E o que fizemos em nossa errática trajetória de volta à elite do futebol brasileiro? Apresentamos um futebol abaixo da crítica, passamos sufoco contra times fraquíssimos, perdemos gols em profusão, fizemos de tudo para os adversários gostassem dos jogos e nos pressionassem e terminamos em igualdade contra equipes que, tendo seus salários somados, muitas vezes investiram menos do que o Vasco investiu em alguns dos seus reservas.

E foi exatamente isso que vimos na Arena Maracanã ontem. Podemos reclamar de tudo sobre esse time, mas nunca de falta de coerência.

Tanto faz agora o resultado da última rodada e só sendo uma pessoa com uma fé maior que a do Papa Francisco para crer que o Vasco devolverá a goleada sofrida pelo Avaí no primeiro turno, ou mesmo que se esforçará por uma vitória. Se o time volta e meia mostrava uma falta de vontade tremenda quando ainda precisava garantir sua volta à Série A, imaginem a motivação na semana que vem, com a classificação já assegurada e sendo a última partida pelo Vasco de uma penca de jogadores desse grupo. E isso contra um time que precisará vencer para manter o sonho do acesso.

Motivos para nos alegrar, nós temos. Afinal de contas, ainda que tenha sido nas coxas, o objetivo principal foi alcançado. E, apesar de tudo, nos resta a esperança de um futuro melhor, se não pelo retorno da gestão Eurico, ao menos pelo final da Era Dinamite, definitivamente a pior da nossa história. Depois desse ano terrível que passamos, esperança já é algo que nos serve de algum conforto.

As atuações…

Martin Silva – um milagre no primeiro tempo e boas saídas do gol. No lance do gol, estava um pouco adiantado, mas quem esperaria um chute daqueles da intermediária?

Carlos César – vinha fazendo uma partida apenas razoável até se machucar e não voltar após o intervalo do primeiro tempo. Lorran entrou em seu lugar e foi mais presente no apoio, mas ainda erra passes demais.

Rodrigo – a experiência falou mais alto, ganhando vários lances na malandragem: cavou várias faltas providenciais quando o Icasa estava no ataque.

Luan – teve uma boa chance no primeiro tempo e jogou com segurança. No segundo, se posicionou mal em alguns lances.

Diego Renan – errou tudo o que podia no apoio e miguelou na marcação durante todo o jogo. Cortou uma bola que tinha endereço certo, sua única contribuição ao time.

Guiñazu – a disposição de sempre, talvez exagerando um pouco na distribuição de carrinhos. Deu azar no lance do gol, quando a bola que cortou acabou sobrando para o atacante do Icasa.

Fabrício – tentou ajudar na criação e foi visto frequentemente no ataque. Mas na única boa chance que teve, isolou a bola.

Douglas – um pouco mais de disposição que nas últimas partidas, fez o cruzamento para o gol de Kleber e perdeu um gol feito, ambos os lances na primeira etapa. No segundo tempo não conseguiu organizar o meio de campo com a eficiência necessária.

Maxi Rodríguez – é a comprovação de que os gringos do time podem ser acusados de tudo, menos de fazer corpo mole. Entre um ou outro exagero nas jogadas individuais, é quem mais corre e tenta criar jogadas no time. Quase marcou em chute cruzado no primeiro tempo. Deu lugar ao Lucas Crispim na etapa final, e o garoto trouxe um novo gás para o time. Mas não fez muito mais que isso, raramente conseguindo terminar as jogadas que iniciou.

Thalles – incomodou muito a defesa do Icasa enquanto esteve em campo, mas na única chance clara que teve para marcar, chutou mal. Edmilson entrou em seu lugar e não conseguiu fazer muita coisa.

Kleber – de certa maneira, pode ser considerado o jogador símbolo da equipe: tem mais nome que feitos na carreira, veio como grande reforço mas raramente correspondeu a essa responsabilidade e viveu de lampejos ao longo do campeonato. Exatamente como ontem, quando mesmo jogando bem apenas durante o primeiro tempo, decidiu a partida marcando o gol vascaíno.

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O presente de despedida da torcida carioca para o time, depois de um ano sem títulos, sem boas apresentações e como único consolo uma obrigatória passagem para a Série A depois de uma turbulenta disputa da segundona, foi a vaia de 50 mil pessoas.

E a torcida – diferente da diretoria, comissão técnica e jogadores – fez o certo pelo clube. Não há mesmo qualquer motivo para festejarmos esse 2014. Compareceu ao estádio, apoiou durante a partida e mostrou seu descontentamento no momento exato.

Mas não podemos pensar que nosso trabalho está feito. Grandes mudanças vem aí e a participação de todos os vascaínos é mais importante que nunca. Apoiar quando preciso e cobrar sempre que necessário é o nosso papel. Fizemos isso ontem e devemos fazer sempre.

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Voltamos do lugar de onde nunca deveríamos ter saído. Para comemorar o feito, o ideal é conferir as ofertas do Mês dos Fanáticos da loja Gigante da Colina! Clica aí e confira as promoções.

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Fim do drama

dramaÉ hoje.

Duzentos e dezessete longos dias depois do agora longínquo 19 de abril do corrente ano, o Vasco tem tudo para finalmente dar a primeira alegria real para a torcida em 2014.

Nós, vascaínos, que sofremos com esse time e seus problemas desde a primeira rodada da Série B, dependemos de um simples empate na partida contra o Icasa para garantir nosso retorno à elite do futebol brasileiro.

Parece fácil, jogando em casa, numa Arena Maracanã lotada de torcedores incentivando o time. Precisamos apenas de um ponto, mais um empate na lista inaceitável de vezes que terminamos nossas partidas em igualdade no placar contra equipes fracas, as vezes menos que isso.

E o pior de tudo é ter aquela “certeza incerta”, a confiança total na classificação com um gosto de “mas e se…?”, que serve para evidenciar o quão baixo um clube gigante como o nosso chegou. Se preocupar com a possibilidade de não conseguir um ponto contra um adversário que luta para escapar da TERCEIRA DIVISÃO. E isso diante da nossa torcida.

Não precisamos de mais nada para comprovar que vivemos o pior momento da nossa história.

Mas vamos nos lembrar disso apenas até o apito inicial. Depois disso é apoiar e empurrar o time, seja nas arquibancadas, diante das televisões ou com os ouvidos colados nos radinhos de pilha. E quando o árbitro apitar o fim do jogo, explodir de alegria, ainda que meio envergonhada e sem jeito, mas ainda assim alegria. Afinal de contas, hoje é o dia da volta, o último ato de uma peça que, por mais dramática que tenha sido, terá um  final feliz.

Com certeza será assim. Tenho quase certeza disso.

Campeonato Brasileiro 2014

Vasco X Icasa

Martin Silva, Carlos César, Luan, Rodrigo e Diego Renan; Guiñazu, Aranda e Douglas; Maxi Rodriguez, Thalles (Rafael Silva) e Kleber.

Busatto; Naylhor, Marco Tiago, Gilberto; Ivonaldo, Neto, Mauri, Lucas Gomes, Zeca; Nilson e Júnior Barros.

Técnico: Joel Santana.

Técnico: Vladimir de Jesus.

Estádio: Arena Maracanã. Data: 22/11/2014. Horário: 16h20.  Árbitro: Wagner Reway (MT). Assistentes: Paulo Cesar Silva Faria (MT) e Fabio Rodrigo Rubinho (MT).

A Rede TV transmite para todo o Brasil e a Rede Globo para o Rio de Janeiro. O SporTV transmite para seus assinantes de todo o Brasil (exceto RJ). O canal Premiere transmite no sistema pay-per-view e para seus assinantes em todo Brasil.

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Joel, como sempre, não confirmou os titulares, mas deve manter a formação da última rodada, com alterações. Diego Renan e Aranda voltam de suspensão e devem jogar. Agora, aparentemente o Natalino está em dúvida se começa a partida com Thalles ou Rafael Silva. Diante do que apresentou contra o Vila Nova, só cogitar em manter a titularidade do segundo já é um motivo sólido para desconfiar da sanidade do nosso treinador.

E ainda tem gente que culpa apenas o elenco pela campanha ridícula que tivemos…

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Já que hoje – deve ser – dia de festa, que tal comprar um presente para si mesmo como torcedor? A Gigante da Colina segue queimando seu estoque no Mês dos Fanáticos, trazendo produtos licenciados do Vasco em promoções incríveis. Clica aí e dá uma conferida nas ofertas!

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Tranquilidade após a raiva

Foto: http://www.vasco.com.br
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O expediente de deixar para o dia seguinte a escrita da resenha das partidas do Vasco, com o claro objetivo de tentar fazer uma análise mais racional e menos emotiva, não vai dar certo para a vitória do Vasco sobre o Vila Nova. Mesmo que o resultado tenha praticamente garantido nossa volta à elite, é impossível lembrar do jogo e não sentir uma raiva profunda do triste espetáculo.

Porque foi exatamente isso que Joel e seus comandados conseguiram ontem: irritar profunda e completamente os vascaínos (ou pelo menos esse que vos escreve). A inexistência de um padrão de jogo, os erros individuais e até um aparente descaso dos envolvidos com a necessidade da vitória foram o bastante para nos tirar da simples apatia de quem assiste uma partida de futebol ruim para a ânsia de espancar cada um dos presentes por ousarem se achar no direito de poderem usar a armadura cruzmaltina.

Esse sentimento foi mais forte ao longo do primeiro tempo. A bagunça do time e a profusão de pixotadas foi tamanha que conseguimos sofrer um gol – em um lance dantesco da zaga – de um time já rebaixado para a Série C antes de criar qualquer boa chance de ataque.

(Aqui vale uma parêntese sobre o Vila Nova: nosso adversário teve o pior ano de sua história, sendo rebaixado não apenas no Brasileiro, mas também no Campeonato Goiano. Em 49 partidas oficiais, o Vila perdeu 31 e venceu apenas 12. Uma delas, para evidenciar nossa terrível fase, sobre o Vasco. Fecha parêntese).

Mesmo com o Vila Nova mostrando uma disposição malabranqueana para uma equipe que não tem mais objetivos na competição, era totalmente inaceitável estar atrás no placar para um oponente com aquele nível. Ainda assim, nosso empate só surgiu como uma retribuição ao gol que demos: o zagueirão do Vila se empolgou e entrou numa de sair driblando na frente da área justo na frente de Guiñazu. O gringo roubou-lhe a bola e passou para Carlos Cesar, que fez questão de manter o nível da partida, marcando com um chute muito do mequetrefe.

Indo para intervalo em igualdade, Joel, que passou o primeiro tempo inteiro berrando e xingando seus comandados, deve ter reservado alguns impropérios para o vestiário. Isso porque, se o time voltou com a mesma desorganização da etapa inicial, pelo menos resolveu correr um pouco. Dada a fragilidade do Vila Nova, isso bastou para que o Vasco não apenas dominasse a partida, como também virasse o placar, com Douglas marcando seu 10o gol no campeonato, depois de cobrança de falta de Maxi Rodriguez.

O Vasco manteve o Vila Nova no seu campo, mas ou o último passe não saía, ou as finalizações eram canhestras, impedindo que ampliássemos a vantagem. A tensão – vejam vocês, jogando contra quem jogávamos! – com a possibilidade do empate nos apavorou até os minutos finais, quando o inesperado aconteceu. Jhon Clay acerta uma improvável bomba em curva, colocando um definitivo 3 a 1 no placar e fazendo a torcida respirar aliviada já quase nos acréscimos.

Apesar da atuação terrível e da raiva durante a partida, a vitória nos deixa com a tranquilidade de precisar de apenas um ponto para, finalmente, sair de campeonato desgracento com a missão cumprida (em parte, claro, já que o título era uma obrigação). Agora é lotar a Arena Maracanã para o decisivo confronto contra o Icasa, que promete ser um adversário ainda mais complicado que o Vila Nova, já que eles ainda lutam contra o rebaixamento (só de ter que me preocupar com as possíveis dificuldades que o 18º colocado da Série B pode nos trazer já faz a raiva voltar feroz). Mas não é possível que não consigamos ao menos um empate com a equipe cearense. Afinal de contas, empatar foi o que mais fizemos esse ano.

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Vale um comentário sobre o nosso “comandante” Natalino.

O descontrole dele ficou visível (ou melhor, audível) desde o começo da partida. Berrando, xingando e esbravejando o tempo todo, Joel deixou clara sua falta de controle do grupo. Nem falo do verdadeiro bando que foi o Vasco ontem, quando não mostrou um mínimo de organização ao longo dos 90 minutos. O pior é a impressão de que, se suas instruções tivessem sido minimamente claras, ele não precisaria gastar tanto a garganta.

Um monte de gente vai falar que a culpa é da ruindade dos jogadores e que não existe treinador que dê jeito nesse elenco. Mas reflitam: o principal problema do time ontem foi de ordem técnica ou tática? Se foi tático, e efetivamente foi, então a culpa é do Joel sim.

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As atuações…

Martín Silva – sem culpa no gol. Passou a segurança necessária no primeiro tempo e pouco teve que fazer no segundo.

Carlos César – apoia bastante, mas é difícil concluir uma jogada. Acabou sendo útil, como no jogo contra o ABC, aparecendo de surpresa na área, dessa vez empatando o placar ainda no primeiro tempo e tranquilizando o time para o segundo.

Luan – errou tudo o que tinha que errar e foi uma dos alvos preferidos dos xingamentos do Joel.

Rodrigo – tirando a espanada desastrada que acabou dando o gol para o Vila Nova, fez uma partida segura, muitas vezes livrando a cara do seu companheiro de zaga. Mas nas cobranças de falta foi uma negação.

Lorran – outro que errou muito mais que acertou. Parecia nervoso, mas me pergunto por quanto tempo a sua juventude servirá como desculpa para atuações ruins.

Guiñazu – é uma espécie de Chuck Norris do futebol: ele não precisa de instruções de treinadores, já que sabe o que precisa fazer. Marcou com a disposição de sempre, deu o combate mais que todos seus companheiros de defesa juntos e ainda tentou ajudar na criação. No segundo tempo errou um passe que originou um contra-ataque, mas nada que comprometesse sua atuação.

Fabrício – tenta fechar os espaços no meio, mas vive deixando buracos na meiúca; quando sobe ao ataque, ou erra o passe decisivo ou tenta uns arremates constrangedoramente ruins. Pelo menos correu no segundo tempo.

Douglas – para um camisa 10, com a responsa de organizar as jogadas do time, a preguiça com que jogou o primeiro tempo era passível de justa causa. Compensou na etapa final, suando um pouco a camisa e marcando o gol da virada. Jhon Clay entrou em seu lugar e não seria percebido se não tivesse fechado o caixão do adversário, definindo o placar com um belo chute de fora da área.

Maxi Rodríguez – é daqueles que precisaria de uma bola exclusiva ao longo da partida. Como tenta muitas jogadas individuais, acaba igualmente errando muito. Tem a desculpa de jogar fora da posição: seu estilo não é o ideal para jogar mais próximo à área, onde a marcação aperta, e sim vindo de trás, criando os espaços para seus companheiros. Pelo menos é um dos poucos que correm o jogo todo, e ontem teve participação no resultado, saindo dos seus pés o cruzamento para Douglas marcar.

Rafael Silva – foi citado duas vezes enquanto esteve em campo: quando não alcançou uma bola que tocaram para ele e quase marcando de cabeça (o que até é bom para alguém que podemos chamar de quase jogador). Thalles entrou em seu lugar e deu muito mais trabalho para a zaga adversária e ainda ajudou na defesa. Precisa urgentemente acertar a hora de chutar, dar um passe ou driblar: invariavelmente toma a decisão errada e desperdiça bons lances.

Kleber – só não é mais irritante que o Douglas por correr o tempo todo. Por outro lado, não faz gols como o camisa 10 e com isso acaba sendo pior. Edmílson entrou em seu lugar e pouco foi notado.

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Já deu, né?

chegaO que falar de uma partida contra um adversário que já está rebaixado, e não apenas rebaixado, mas a 14 pontos do primeiro time fora do Z4? E se esse abatido adversário ainda estiver jogando fora de casa? E se esse jogo pode decidir uma vaga para a elite no ano que vem?

Pois é…diante de tudo isso, a única coisa que temos pra falar é que o Vasco, por mais que eu ache que não exista isso no futebol, não importa quem seja o nosso oponente, tem a OBRIGAÇÃO de vencer o Vila Nova hoje, na Colina. Nenhum outro resultado pode ser sequer considerado. É entrar em campo, conquistar os três pontos e dar uma torcidinha por outros resultados. Não que seja necessário secar os cearás e boas da vida, mas é que ninguém aguenta mais essa Série B. Já deu há muito tempo pra essa Via Crúcis de vexames contínuos pela qual o Vasco sofre por passar.

Depois de inventar na última rodada e ver o time ter uma das piores atuações do ano – e olha que não faltam opções para esse “prêmio” -, Joel voltou para o simples, que já tem lhe dado trabalho de sobra. Um 4-4-2 básico, com dois volantes, dois meias e dois atacantes (que pode variar para um 4-3-3, com Rafael Silva e Maxi abertos pelas pontas e Kleber mais centralizado) pode ser o feijão com arroz necessário para resolver a parada.

Já pagamos um mico contra o Vila Nova no primeiro turno, quando perdemos para o time goiano, então lanterna da competição. Hoje é dia de compensar e conseguir uma vitória sem muitos transtornos. Já passou da hora desse time, que só tem nos feito passar vergonha, dar merecidas férias a todos os vascaínos.

Campeonato Brasileiro 2014

Vasco X Vila Nova

Martin Silva; Carlos César, Luan, Rodrigo e Lorran; Guiñazu, Fabrício e Douglas; Maxi Rodriguez, Rafael Silva e Kleber.

Cleber Alves; Wanderson, Gustavo, Gabriel e Christiano; Leonardo, Felipe Macena, Léo Rodrigues, Nenê Bonilha e Paulinho; Dimba.

Técnico: Joel Santana.

Técnico: Wladimir Araújo.

Estádio: São Januário. Data: 17/11/2014. Horário: 21h50.  Árbitro: Antonio Denival de Morais (PR). Assistentes: Bruno Boschilia (PR) e Luciano Roggenbaum (PR).

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Mas como ninguém ainda está de férias, seria ótimo que quem pudesse ir à Colina hoje, fosse. Como já falei antes, está mais que claro que esse time precisa de TODA e QUALQUER ajuda que apareça para vencer. E a pressão das arquibancadas é sempre uma fonte de incentivo.

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Mais que merecido

Foto: http://www.vasco.com.br
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Joinville, Icasa, Santa Cruz, Boa Esporte e Atlético-GO. Nenhum desses times conseguiu perder para o Ceará, na sua sequência de cinco jogos sem vitórias. De todos esses, apenas o Joinville está acima do Vasco na tabela. Um deles, o Icasa, inclusive está no Z4. Mas já faz algum tempo que uma das nossas manias é ressuscitar defuntos e ontem não poderia ser diferente: Ceará 2 x 0, com o Vasco reacendendo as chances do Vozão subir para a elite ano que vem.

Mas dessa vez nós ajudamos muito o adversário. Da armação do time ao aparente descompromisso dos jogadores, o resultado não poderia ser outro. A derrota acabou sendo mais que merecida, mas justa, já que nosso anfitrião acabou marcado seus gols meio que por acaso (o primeiro em lance irregular e o segundo numa cobrança de falta com um desvio providencial).

Joel Santana, que não tem conseguido fazer o time render nem com os esquemas manjados que usa desde que conseguia ter algum resultado como treinador, resolveu inventar um esquema com três zagueiros que não tinha como dar certo. Isso porque, além de Anderson Salles – o zagueiro que ele tinha à disposição para completar o esquema – ainda estar completamente sem ritmo de jogo depois de meses inativo, o 3-5-2 – ou ainda, o 3-6-1, já que Kléber era o único atacante no time titular – de ontem é uma formação que depende de muito treinamento para funcionar. E, como era de se esperar, não funcionou.

O Vasco ainda manteve mais posse de bola e perdeu alguns gols feitos, como sempre, até sofrer os dois gols. Mas depois disso e principalmente na volta do intervalo, a apatia e falta de disposição para buscar o resultado eram evidentes. E como as substituições do Natalino foram tão efetivas quanto seu esquema inicial de jogo, não chegamos a criar qualquer chance de mudar o cenário da partida. No final das contas, mesmo que o Ceará tenha contado com a incompetência de um bandeirinha e com a sorte para marcar seus gols, o mérito pelo resultado acabou sendo confirmado pela quantidade de oportunidades que criaram na etapa final. Se algumas delas entrassem, poderíamos ter passado mais um vexame de proporções avaianas nesse campeonato.

Nossa sorte é que a tabela acabou nos favorecendo e poderemos garantir a vaga em casa, em duas partidas contra equipes da parte debaixo da tabela, uma delas inclusive já rebaixada. Com o futebol apresentado pela equipe comandado por Joel, é bom saber que contaremos com a força da torcida e com a fragilidade dos adversários.

As atuações…

Martín Silva – nada podia fazer no lance do primeiro gol. No segundo, a cobrança de falta teve um desvio, mas há quem ache que, ainda assim, era uma bola defensável. Tenho minhas dúvidas.

Luan – dos três zagueiros, foi o que mais vacilou: no primeiro gol, deveria estar marcando o jogador que finalizou. No segundo tempo, quase permitiu que o Ceará ampliasse.

Rodrigo – ficou na sobra e não deu mole para o ataque alvinegro, travando um duelo em especial com o atacante Bill, contra quem se saiu melhor na maioria dos lances. Quase marcou um gol de cabeça no segundo tempo.

Anderson Salles – fora de ritmo, acabou cedendo alguns espaços na parte do campo que deveria cobrir. Ainda assim se saiu melhor que o Luan, principalmente no combate direto. Acabou sendo sacado no intervalo, dando lugar ao Rafael Silva, que puxando pela memória, só foi citado uma vez pelo narrador da partida após sua entrada em campo. E foi porque não alcançou uma bola tocada para ele.

Carlos Cesar – ontem, quando em teoria teria mais liberdade para apoiar, foi mais tímido que no jogo contra o ABC. De efetivo, apenas um bom cruzamento na etapa final.

Aranda – foi tão mal que os únicos feitos dignos de nota na sua atuação foram o desvio da bola no segundo gol (que bateu na cabeça do volante) e o amarelo que levou e o deixará fora da próxima partida.

Guiñazu – imagino o desespero do gringo, que sempre se doa ao máximo em todo jogo, ao ver a moleza dos seus companheiros. Ontem, além de se desdobrar na marcação, foi visto até no ataque, as vezes tabelando e até finalizando.

Douglas – seu “estilo cadenciado” já não engana: Douglas, com aquela pança que parece não parar de crescer, não corre em campo, apenas trota. De útil na partida de ontem, apenas um belo passe que deixou Kleber na cara do gol. É muito pouco para quem é titular absoluto e pretenso “maestro” da equipe. Saiu, não muito satisfeito, no segundo tempo para a entrada do Edmílson, que não podia fazer nada sem receber uma única bola sequer em condição de finalizar.

Maxí Rodriguez – o uruguaio já sofre tendo que jogar mais a frente do que deveria. Fazer isso em um esquema diferente e sem o tempo de treino necessário o prejudicou ainda mais. Volta e meia se embolava com Diego Renan e pouco conseguiu fazer. Acabou sendo substituído pelo colombiano Montoya, que trouxe outra nacionalidade para o time, mas nada de diferente na armação de jogadas.

Diego Renan – um pouco mais de consistência no apoio que nas últimas partidas, o que foi desperdiçado pela bagunça que o novo esquema provocou no time. Ele e Maxi (e depois Montoya) estavam disputando um espaço na mesma faixa do campo.

Kléber – não adianta nada correr muito, dar combate na frente e fazer declarações contundentes após resultados ruins se sempre peca na hora de fazer o trabalho pelo qual é pago. Depois de receber uma bola açucarada do Douglas, Kleber perdeu uma chance claríssima quando o placar ainda estava 1 a 0.

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Falta pouco

Sands of TimePassada a eleição e com o próximo presidente definido, voltemos a nos preocupar com o futebol. E a partida contra o Ceará é importantíssima, tanto que se não fosse a tara vascaína por empates nessa Série B, uma vitória no Castelão poderia assegurar nossa volta à elite ainda hoje. Ainda assim, conquistar os três pontos contra o Vozão pode nos deixar a um empate da vaga (desde que o Boa Esporte perca para o Sampaio Corrêa nesse sábado) e precisamos entrar em campo com isso em mente.

No primeiro turno, o Vasco fez uma das suas melhores partidas na competição justo contra o alvinegro cearense. O cenário era outro: o Ceará era o líder da competição e aparentemente achou que poderia jogar de igual para igual contra nós. E esse foi o maior erro do nosso adversário. Quase todos que se deram bem pra cima do Vasco nesse campeonato o fizeram da mesma forma: na retranca e esperando os contra-ataques. Quem tem acompanhado a campanha vascaína já deve ter se ligado que aguentar a nossa pressão não é o pior dos mundos, já que perdemos muitos gols; e que volta e meia damos uma vacilada na defesa que proporcionam boas chances aos adversários.

Agora, qual Ceará entrará em campo? O que “joga e deixa jogar” do primeiro turno, já que sua última esperança de chegar ao G4 é vencer todos os jogos que lhe restam? Ou um Vozão mais cauteloso, com a experiência de ter nos visto jogar uma Série B inteira tendo problemas contra as retrancas?

Para o nós, o Ceará do primeiro turno seria o ideal. Com a contusão do Pedro Ken e a escolha do Joel pelo Dakson como seu substituto, teremos alguém para pelo menos tentar ajudar o Douglas na criação. Não é o melhor dos mundos – particularmente eu preferiria ver o time com Maxi no meio e Thalles no ataque – mas teremos mais gente com funções ofensivas no meio. Já um Ceará mais fechado pode nos trazer as dificuldades que todos conhecemos, com o agravante de termos um a menos para fechar os espaços na meiuca com eficiência.

O resultado da eleição pode não ter agradado boa parte da torcida e é natural o desânimo depois de um ano tão complicado para o Vasco. Depois de perder o Estadual numa garfada bisonha, ter que disputar a Série B, fazer uma campanha medíocre na mesma e ser eliminado na Copa do Brasil para o ABC, ver a volta de um presidente que já teve sua chance e fez um trabalho ruim é de abater até o torcedor mais otimista. Mas o clube está acima dessas questões e até confirmarmos de vez o retorno para a Séria A, a torcida deve continuar apoiando time. Falta pouco para esse tormento ter fim e não é agora que podemos largar o Vasco de mão.

Campeonato Brasileiro 2014

Ceará x Vasco 

Luís Carlos; Samuel Xavier, Sandro, Diego Ivo e Vicente; João Marcos, Michel, Ricardinho e Eduardo; Bill e Magno Alves.

Martín Silva, Carlos César, Rodrigo, Luan, Diego Renan; Guiñazu, Aranda, Dakson, Douglas; Maxi Rodríguez e Kléber.

Técnico: PC Gusmão.

Técnico: Joel Santana.

Estádio: Castelão. Data: 15/11/2014. Horário: 16h20.  Árbitro: Fabrício Neves Correa (RS). Assistentes: Rafael da Silva Alves (RS) e Lucio Beiersdorf Flor (RS).

A Rede Globo transmite para o Rio de Janeiro. O Premiere transmite para seus assinantes em todo país e no sistema pay-per-view. 

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