Brigas, incoerências e críticas

logo_carioca2015Pra início de conversa, peço desculpas pelo abandono do blog nessa semana. O chefe tirou férias, fiquei responsável por algumas das suas funções e acabei não tendo tempo para escrever. E mesmo numa semana sem jogos ou chegada de reforços, há o que se comentar sobre os últimos acontecimentos.

Começa o Carioca: hoje São Januário será um dos palcos da estreia da competição, mas não com o Gigante, e sim com o Foguim, que deve estar pensando em, principalmente, passar pelo Estadual de forma digna antes de encarar a pedreira que deve ser a Série B esse ano.

E o Estadual já começa polêmico, por conta da briga FERJ/Eurico X Fra/Fru/Arena Maracanã. É fácil achar correto o ponto de vista de que os ingressos dos jogos não podem ser uma exorbitância e que essa elitização do futebol não é boa para os torcedores. O que me encuca é o presidente do Vasco, único dos grandes com estádio próprio e que não teria porque se preocupar com a questão (já que pode até fazer jogos com entrada franca), ter que se envolver nessa história. Que cada clube dê a facada que quiser no seu torcedor. Se eles não estiverem satisfeitos, que reclamem com suas respectivas diretorias.

Mas o Eurico foi dar seu pitaco, sabe-se lá por quais motivos – já falei sobre as possibilidades no Vasco Expresso – e recai sobre o Vasco a culpa pelo início tumultuado de Carioca. E podem ter certeza que levaremos também a responsa caso realmente não haja jogos na Arena Maracanã durante a competição (o que a tornará ainda mais fraca do que já é). Não sei quando a nova diretoria trará o respeito de volta à Colina, nas a imagem de clube antipático já está batendo à porta.

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Guerra dos ingressos: o pior de tudo nessa história é a hipocrisia em todos os lados da questão.

A Federação, que fez o que pode para prejudicar o Vasco nos últimos anos, agora lembra do tamanho da instituição e bate continência para tudo que vem da presidência vascaína. Isso é bom para o clube, é claro, mas irrita ver que o Rubens Lopes, que na eleição fez questão de ir votar e se declarar vascaíno, só lembrou que é torcedor com a saída do Dinamite. Antes disso, o Vasco que se explodisse.

O Eurico, com esse lenga-lenga demagógico de ser contra a “elitização do futebol”, se mete num assunto que não diz respeito ao clube que comanda com um argumento bastante questionável. Os ingressos a R$ 80 são caros para os que podem pagar R$20? E a enorme quantidade de torcedores que não podem pagar os R$ 20? Merecem ficar fora dos estádios? Essa questão só se resolveria de duas formas: ou se aceita que, de alguma forma, um jogo de futebol demanda que o torcedor tenha algum dinheiro (ou seja, alguém necessariamente será elite) ou todo o jogo deverá ter portões abertos.

Já a dupla Mulambos e Flores tem todo o direito de espernear por ver o prejú que tomará por causa dessa história. Agora, vir com esse papinho de “criar uma Liga”, convenhamos, é patético. Não que a FERJ não merecesse mesmo ser abandonada por todos os clubes, mas é ridículo ver quem sempre foi conivente com a Federação dar esse tipo de chilique. Quando é pra ser campeão em cima de um clube pequeno na mão grande, como aconteceu no Caixão, ou quando a Federação escala sempre os mesmos juizinhos mequetrefes no Brasileirão (como no caso do Bassols em 2011), a FERJ é perfeita.

Vamos moralizar o futebol? Então porque fazer apenas no campeonato que a dupla adora dizer que não vale muita coisa? Vamos começar de cima, criando uma Liga para um campeonato nacional. Ou a CBF é melhor que a FERJ?

Mas aí é exagero, né?

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Desfalques na estreia: a gestão Dinamite tornou um hábito não conseguir deixar todos os reforços à disposição do treinador nas estreias das competições por não conseguir inscrevê-los em tempo hábil. Desnecessário dizer que isso sempre foi um motivo para a gritaria geral da torcida, principalmente dos torcedores devotos de São Eurico.

Eis então que amanhã começa o Estadual para o Vasco e Doriva não poderá contar com Julio dos Santos e nem mesmo com Douglas Silva, que já era do elenco. E isso porque a diretoria não conseguiu inscrevê-los em tempo hábil.

Estou falando sobre esse assunto apenas porque será interessante ver a reação das euriquetes com relação a esse fato. Não acho que isso seja necessariamente algo que mereça críticas, já que nem sempre a culpa nesses casos é da diretoria do clube. As federações demoram a mandar as liberações, a burocracia da CBF e da FERJ atrapalha, etc.

Mas isso vale para qualquer diretoria, tanto para a que se foi como para que acabou de chegar. Mas eu APOSTO que os mesmos que criticaram antes vão ser bem mais compreensíveis agora.

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Desperdício

dinheiro-desperdício-e1326733547532E discretamente o Vasco conseguiu sua primeira vitória no ano, em um jogo treino contra o São Cristóvão.  A equipe que encarou o São Cri-Cri, que disputará a segundona do Estadual esse ano, era composta por reservas. E, pelo que disse a imprensa, nosso vizinho de bairro deu mais trabalho do que se poderia esperar.

Lembrando que o primeiro teste dos reservas vascaínos acabou em derrota para o Voltaço, o questionamento sobre os reforços contratados vindo de parte da torcida – parte, claro, porque há quem não vá achar que nada anda mal no Vasco pelos próximos três anos – parece se justificar. Quando vemos que o time que até surpreendeu no torneio em Manaus é formado, em sua grande maioria, por quem já estava no clube e que os poucos novos jogadores que atuaram não agradaram muito, isso preocupa. Mas quando vemos que mesmo quando o time reserva é escalado apenas três dos novos jogadores começam um jogo-treino, a preocupação vira uma dúvida: pra que contrataram tantos jogadores?

Julio dos Santos, um dos poucos reforços a atuar contra o São Cristóvão (Foto: www.vasco.com.br).
Julio dos Santos, um dos poucos reforços a atuar contra o São Cristóvão (Foto: http://www.vasco.com.br).

A verdade é que, pelo menos até agora, quase nenhum dos reforços justificou o investimento em suas contratações. E mesmo os que ainda mostraram alguma coisa estariam, no mínimo, disputando uma vaga com quem estava no time ano passado. Era preciso dispensar uma penca de jogadores do indulgente time de 2014? Claro. Mas trazer jogadores de nível ainda mais baixo é apenas desperdício do dinheiro do clube.

Ah, mas o clube não tem dinheiro para trazer reforços de peso”. Todos sabem e concordam com isso, mas trazer quem não vai acrescentar qualidade ao time adianta de que? Melhor seria dispensar quem devesse ser dispensado e colocar a molecada da base. Economizaríamos grana, aceleraríamos a maturação da nossa base e certamente teríamos mais qualidade no time.

Os defensores do dotô pregam que as contratações foram boas, que os jogadores são apostas de baixo custo que podem dar certo. Mas para dar certo, elas precisam ao menos jogar, e quando fizeram isso, não mostraram nada que nos despertasse a esperança de que vão fazer a diferença. A própria comissão técnica, que tem sido bastante modesta na escalação dos reforços, já dá uma indicação disso. E acabará confirmando essa situação quando tiver que deixar de fora seis nomes do elenco na hora da inscrição para o Estadual (temos 34 jogadores e a competição só permite que 28 sejam inscritos).

Contratamos 14 jogadores (até agora). Quantos desses vocês acham que não participarão do Estadual? Sejam quantos forem os que estiverem nessa situação, eles foram contratados, valorizaram seus passes, receberão salários do clube e não atuarão com a camisa do Vasco pelo menos até o começo da Copa do Brasil.

Sendo assim, para que os trouxeram agora?

Update: matéria do Globoesporte.com atualiza números e informa que o Vasco conta com 38 jogadores no elenco. Sendo assim, serão dez os que ficarão de fora do Carioca. Mas a mesma matéria também aponta a solução da diretoria: “O Vasco ainda tenta contratar um novo atacante para concorrer com Thalles para a disputa da vaga de titular. Os jogadores que não forem aproveitados devem ser emprestados ou até mesmo negociados para outros clubes.”

É uma solução para que o clube não pague salários para quem não vai trabalhar. E mesmo que essa dezena de jogadores não seja aproveitada no Vasco, não haverá o que reclamar: ao fazer parte do elenco vascaíno, ainda que apenas na pré-temporada e mesmo que não tenha jogado nem uma partida inteira, alguns jogadores já serão negociados com certa valorização. Que sorte para eles, não é mesmo?

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Publiquei uma coluna nova no Vasco Expresso. Para quem quiser dar uma conferida, basta clicar aqui.

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Longe de bom, mas melhor do que se esperava

Foto: www.vasco.com.br
Foto: http://www.vasco.com.br

A participação vascaína no Torneio Super Series se encerrou ontem com a derrota por 2 a 1 para o São Paulo. Com o resultado, completamos três partidas em 2015, sem vitória e, levando em consideração que o gol sobre os cervídeos paulistas foi contra, sem marcar um golzinho sequer. Olhando dessa forma, é definitivamente um começo de ano muito ruim. Mas será que é justo avaliar a questão apenas olhando os resultados?

Não, não é.

As coisas estão ruins, mas também há pontos positivos que, se não chegam a ser motivo de festa, servem para manter alguma esperança de melhora no futuro. Ignorando o jogo-treino contra o Volta Redonda, que poucas pessoas puderam conferir, o torneio em Manaus não pode ser considerado um fracasso absoluto. Para aqueles mais pessimistas, pelo menos para os que conseguem dar o braço a torcer, a atuação do Vasco pode ser considerada acima do esperado. Poucos esperavam que, com o tempo de preparação e o elenco que temos, conseguíssemos fazer frente aos mulambos e aos bambis.

E, apesar das derrotas, o fato é que fizemos. Jogamos mal as duas partidas, temos problemas defensivos graves (principalmente na cobertura das laterais), não mostramos criatividade o bastante para criar jogadas e nossos homens de frente foram inofensivos na maior parte do tempo. Mas não podemos ignorar o fato que as duas derrotas só aconteceram por conta de erros grotescos e inaceitáveis, o primeiro, contra o Framengo, do Sandro Silva e o de ontem da arbitragem, que cometeu uma lambança digna de um Péricles Bassols. Se não fossem esses dois presentes aos nossos adversários, poderíamos ter terminado o torneio de forma invicta.

A questão é tentar ser realista, evitando um desespero exagerado – o time não é o pior do mundo e é besteira falar em rebaixamento se nem o Carioca começou – ou encarar esse começo de ano com olhos de Pollyana, porque ficar feliz com o que vimos é loucura. Temos uma penca de problemas para resolver e ver que o time correu é muito pouco pra tranqüilizar a torcida. Mas com um pouco de boa vontade, podemos ver ao menos potencial, se não para disputar títulos, para não passar vergonha ao logo de 2015. Diante do cenário em que está o Vasco, a atual diretoria poderá levantar as mãos para o céu com isso.

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Sobre o jogo propriamente dito, a diferença técnica entre os elencos vascaíno e sãopaulino é tão gritante que era difícil esperar um resultado diferente da vitória. E no final das contas, jogamos em igualdade de condições grande parte do tempo e não merecíamos a derrota. Se lembrarmos que o São Paulo, além de melhores jogadores, manteve sua base e estava bem mais descansado, ver que perdemos a partida unicamente por conta de uma lambança dupla do juiz e do bandeira podemos dizer que nosso desempenho foi uma grata surpresa.

Mas não concordo com os que disseram que fizemos um grande primeiro tempo, por exemplo. Mostramos uma boa movimentação em alguns momentos, mas defensivamente o time ainda está uma draga. Nossos laterais, principalmente a direita, não têm a cobertura necessária, o que ficou evidente do primeiro gol tricolete, em que tínhamos três jogadores no lance e conseguimos perder a bola. E ofensivamente, só conseguimos criar na base do contra-ataque. Quando o adversário posta sua defesa à frente do nosso time, não temos qualquer efetividade. E esse foi o roteiro do segundo tempo: nos seguramos até o juizinho aprontar das suas e quando sofremos o gol não conseguimos ameaçar o São Paulo.

Isso tudo pode mudar com Doriva tendo um tempo maior de trabalho, principalmente o sistema defensivo, que necessita muito treino para se ajustar. Mas o que preocupa é o material humano que nosso treinador dispõe. As ausências de Guiña e Thalles fizeram falta, mas apenas os dois não mudarão o time da água para o vinho. Dos novos contratados, se nenhum foi extremamente comprometedor, igualmente não conseguiram mostrar o que justificasse suas contratações. Para conseguirmos evoluir o bastante para realmente ter chance de títulos, precisaremos de mais reforços. E pelo que vimos até agora, a nova diretoria não parece disposta – ou capaz – de planejar a vinda de jogadores que venham para resolver os problemas da equipe.

2015 deve ser um ano bastante complicado. Talvez menos do que os mais negativos esperam, mas ainda assim complicado.

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O mais triste do torneio foi o seguinte: o Vasco foi contratado como sparring de luxo e cumpriu seu papel direitinho. Aceitou a tabela da competição, que nos fez jogar dois jogos com um espaço de dois dias entre eles, tendo um clássico (ou melhor, um “campeonato à parte“) na primeira partida.  Algum time necessariamente teria que cumprir essa tabela, mas argumentos não faltam para justificar que os outros dois participantes a cumprissem. O Vasco era o time mais modificado com relação ao ano passado, tinha feito um jogo-treino na antevéspera da estréia do torneio e até por uma questão de público faria mais sentido tê-lo na última rodada. A única justificativa para colocar o Vasco jogando as duas primeira partidas era a certeza de que mulambos e bambis decidiriam o torneio. E mesmo que apenas os vascaínos esperassem um resultado diferente, uma diretoria que passou toda a campanha que a elegeu falando na “volta do respeito” deveria ter se esforçado mais para que o Vasco não se prestasse apenas como aquecimento para quem realente brigaria pela taça e estivesse presente na última partida da competição.

Talvez o respeito não tenha conseguido passagens para Manaus….

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Teste de verdade

testVejam vocês o interesse que o Super Series despertou: eu nem tinha me ligado que a partida contra o São Paulo é hoje. Pra mim, o encontro com os cervídeos paulistas seria no sábado.

De qualquer forma, para qualquer torcedor que tenha um interesse maior PELO VASCO que pelas rivalidades locais deve considerar o jogo dessa sexta mais interessante que o de quarta. Primeiro, porque o São Paulo é um teste de verdade para essa nova equipe vascaína, um teste no qual vamos enfrentar um adversário com um bom elenco e que não teremos o fator “campeonato à parte” influenciando no desempenho.

Digo isso porque contra a mulambada, o time do Vasco pode não ter jogado bem, mas mostrou muita disposição. Agora precisamos ver se a correria da última partida será o padrão desse time ou se o esforço extra só vai aparecer quando a pressão da torcida – e do presidente obsessivo – for maior. Clássicos são o tipo de jogo ideal para os grupos menos qualificados mostrarem poder superação, o que acaba sempre tornando os resultados mais imprevisíveis, independente da diferença técnica entre os times. Mas temos que lembrar que no Brasileirão teremos apenas quatro jogos contra times do Rio e uma penca de pedreiras contra os outros grandes do país, nas quais a motivação pela rivalidade não conta tanto.

O problema é saber até que ponto o teste de hoje terá serventia. Para que a partida contra os tricoletes do outro lado da Dutra tenha uma utilidade prática, nosso treinador precisaria colocar em campo o time mais próximo possível do ideal, mas tudo indica que Doriva repetirá a escalação do jogo contra os mulambos. Isso preocupa, não apenas pela presença do Sandro Silva, mas porque a formação com Rafael Silva como referência solitária na área já se mostrou ineficiente. E, não só isso, também porque muito dificilmente essa formação será a utilizada no Carioca, quando contaremos com o Thalles.

De qualquer forma, colocar a trupe vascaína pra correr já vale, nem que seja para dar mais ritmo ao time. O ideal seria já treinar a equipe que atuará no Carioca, mas se isso é impossível, que se dê chance aos desconhecido/questionados do elenco para mostrar seu valor. Assim, ainda que o teste contra o São Paulo não valha para o conjunto, valera individualmente.

Torneio Super Series 2015

Vasco x São Paulo

Martín Silva; Jean Patrick, Luan, Rodrigo e Christiano; Lucas e Sandro Silva; Bernardo, Marcinho e Montoya; Rafael Silva.

Rogério Ceni; Bruno, Rafael Toloi, Edson Silva e Carlinhos; Denilson, Souza, Michel Bastos e Ganso; Alan Kardec e Luis Fabiano.

Técnico: Doriva.

Técnico: Milton Cruz (auxiliar-técnico).

Estádio: Arena da Amazônia. Data: 23/01/2015. Horário: 22h. Árbitragem: Não divulgada.

O SporTV transmite ao vivo para seus assinantes em todo país.

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Rubens Lopes cogita não utilizar a Arena Maracanã no Estadual. E disso, podemos falar duas coisas:

Se o Carioca é uma tristeza quando há jogos no maior estádio do Rio, imaginem sem ele.

Sem a Arena, não tem a “retomada” do nosso lado. E assim, lá se foi pelo ralo um dos grandes feitos da atual gestão até agora.

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Vice? Não para o Vasco.

IMG_3155Eis o resultado da ideia fixa na mulambada que acomete o presidente do Vasco, Eurico Miranda. Graças à sua obsessão, uma partida que não representava nada vira motivo de chacota nas capas de jornal. Quem perde com isso? O clube e toda a sua torcida, que agora, além de ter tido que suportar o péssimo futebol apresentado pelo time e se resignar com a derrota, precisa aturar um motivo a mais para ser zoado.

Agora, a zoação pela derrota eu aceito. Por esse vice, não. Não compactuo com essa de “campeonato à parte”. Esse primeiro vice-campeonato da nova gestão fica apenas para o Presidente e quem o apoia.

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Sobre o jogo, não há muito que falar. Muita correria e pouca técnica nos 90 minutos, nos quais os dois times criaram muito pouco. Méritos para a mulambada, que teve no seu goleiro o melhor jogador. Mas se não fosse por isso, a partida poderia ter um resultado bem diferente.

O que ficou evidente é que, pelo menos nesse momento da preparação das equipes, os dois times se equivalem na ruindade. Venceu quem errou menos (ou, no caso, quem não tinha um Sandro Silva no time).

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Já vi gente satisfeita com o jogo, apesar do resultado. Esses defendem seu ponto de vista alegando que esperavam algo muito pior.

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Eu também esperava uma apresentação pior do Vasco, mas não dá pra ficar satisfeito com a atuação do time porque o adversário também era muito ruim. Depois que sofremos o gol, o jogo foi de dar calo no olho: o Vasco, incapaz de articular uma jogada ofensiva e a mulambada, que só queria cozinhar a partida esperando pelo contra-ataque, igualmente incompetente nos seus objetivos.

Pelo que vimos ontem, era capaz do Voltaço vencer qualquer um dos dois times.

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Doriva também deu pelo menos uma vacilada nas alterações. Bernardo foi irritante – errando passes e tentativas de dribles e chutando qualquer bola que aparecesse a 10 metros da área – mas pelo menos levava o time pra frente. A opção para a saída ontem era o Montoya, que muito pouco fez de útil (tirando uma finalização com relativo perigo e um corte salvador na zaga, foi uma nulidade).

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Não poderia deixar de citar o principal responsável pela nossa derrota. O problema do Sandro Silva é claro: uma completa desconexão com a realidade. Ele sinceramente acredita que joga muito mais do efetivamente pode.

Mas se fosse só isso, estava bom. Esse tipo de defeito é compartilhado por uma penca de outros jogadores, inclusive no Vasco. O pior de tudo é a total falta de responsabilidade do sujeito. Isso também é decorrência da sua impressão de que joga muito, claro: a autoconfiança que ele sempre demonstra é que o faz ter uma fé inabalável na sua pretensa habilidade. E assim, ele arrisca jogadas que não tem capacidade para executar e quem sofre é o time.

A justificativa dele para o lance que acarretou no gol mulambo é uma prova disso. Ao dizer que não percebeu que era o último homem, Sandro dá a entender que, se houvesse alguém na sua cobertura, não teria problema nenhum em arriscar um drible na frente da área. Maior sinal de irresponsabilidade, impossível.

O primeiro vice campeonato da nova gestão Eurico só aconteceu por conta de uma falha individual que poderia ser evitada. Quero ver agora qual será a reação do presidente com relação ao jogador.

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Pressão desnecessária

cookerImagine que você acabou de se formar, não tem muita experiência e ingressa numa equipe de trabalho nova, recém-formada. O ponto positivo na situação é que a empresa que o contratou é uma das maiores do mercado; a desvantagem é que a empresa atravessa o pior momento da sua história, sem ter dinheiro para trazer profissionais competentes e com seus clientes, mesmo não se esquecendo da fidelidade à companhia, nunca estiveram tão impacientes e insatisfeitos.

Um cenário como esse já teria pressão que baste. A sequência de resultados ruins obtidos pela empresa torna um desempenho melhor da equipe uma obrigação; também por conta disso, as reclamações dos clientes, que querem um bom atendimento, independente de quem esteja trabalhando na empresa, atingem os novos funcionários em cheio.

E a gestão da empresa, que acabou de assumir prometendo trazer os bons tempos de volta, faz o que? Tentar tranquilizar seus colaboradores, amenizando o ambiente conturbado? Não! Aumenta ainda mais a pressão do momento exigindo publicamente – e fazendo com que os clientes também pressionem os funcionários novatos – que uma tarefa que, apesar de complicada, não vale de muita coisa, seja cumprida com perfeição.

Aposto que bastaria o primeiro parágrafo para todos sacarem a analogia. O tal Super Series, que não deveria passar de um torneio para trazer alguma grana para o clube e contribuir para a preparação para o time, se tornou a primeira “final” do Vasco sob a nova gestão. Isso por conta da fixação que o presidente Eurico tem pela mulambada.

Como falei numa coluna no Vasco Expresso, dos três clubes que estão no Torneio, temos o que teve uma reformulação mais profunda e o que contratou reforços mais modestos. Tínhamos tudo para entrar na competição sendo o participante com a menor responsabilidade e por isso, podendo jogar com a menor pressão sobre os ombros. Mas com a ideia-fixa do “Dotô” pelo “campeonato à parte” contra o Framengo, nosso adversário de hoje, o time já entra com a obrigação de vencer.

Um jogo contra a urubulândia já é, como qualquer clássico, o bastante para fazer com que os times se empenhem mais. A garfada absurda cometida na final do Carioca passado também já é um motivo para que o Vasco faça de tudo para vencer a partida de hoje. Não serão as bravatas do presidente que farão o time jogar melhor; pelo contrário, só faz com que a pressão pelo resultado – que já é grande o bastante por parte da torcida – seja dobrada, já que internamente ela também será enorme.

Em início de preparação, as equipes se nivelam e a vontade em campo será um elemento vital para a vitória. Que esse novo time do Vasco saiba transformar a pressão desnecessária em motivação e consiga jogar bem. Até porque, tenha mantido a base ou trazido reforços com mais nome no mercado, a mulambada está longe de ser um time imbatível.

Torneio Super Series 2015

Vasco x Flamengo

Martín Silva; Jean Patrick, Luan, Rodrigo e Christiano; Guiñazu (Lucas) e Sandro Silva; Bernardo, Marcinho e Montoya; Rafael Silva.

Paulo Victor; Léo Moura, Wallace, Samir e Anderson Pico; Cáceres, Canteros e Eduardo da Silva; Gabriel, Marcelo Cirino e Everton.

Técnico: Doriva.

Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Estádio: Arena da Amazônia. Data: 21/01/2015. Horário: 22h.  Árbitro: Edmar Campos da Encarnação (AM). Assistentes: Anne Kessy Gomes de Sá (AM) e Marcos Santos Vieira (AM)

O SporTV transmite ao vivo para seus assinantes em todo país. 

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Não vale nada

Foto: Wagner Meier/LANCE!Press
Foto: Wagner Meier/LANCE!Press

O jogo-treino realizado entre Vasco e Volta Redonda pode ser visto de duas maneiras e, em minha opinião, o ponto de vista da imprensa não é o mais correto. Não foi bem O VASCO que perdeu a partida, mas sim UM VASCO. Porque, na prática, foram duas as partidas feitas.

Se a atividade foi dividida em duas etapas, sendo a primeira com os titulares e a segunda com os reservas, não dá pra falar simplesmente que o Voltaço venceu o jogo. Nosso adversário bateu os reservas do Vasco, um time que provavelmente nunca jogará junto oficialmente. E é aquilo: se o time titular já nos desperta bastante desconfiança, imaginem o nível dos nossos reservas. Além do mais, a partida ou seu resultado tem toda essa importância. Não dá pra exigir muito do grupo, que foi bastante reformulado e ainda não teve o tempo necessário para desenvolver o entrosamento necessário.

Por outro lado, mesmo que o jogo não valesse muita coisa, ver nossos titulares não passando de um empate e nossos reservas perderem para um dos pequenos do Carioca não serve para deixar ninguém mais esperançoso com o time. Até porque o Voltaço também está em início de preparação e isso não deveria servir como desculpa. E pelo que vimos em alguns lances do jogo, o poderoso time da Cidade do Aço criou as melhores chances e poderia inclusive ter ganho por um placar maior (até pênalti perdeu).

A diretoria adotou o discurso da austeridade, principalmente para justificar as contratações feitas para o futebol. Até aí ok, mas junto com esse discurso sempre veio junto a garantia de que seria montado um time de qualidade, apesar do pouco investimento. Podemos – ainda – não ter motivos para não acreditar nisso, já que ainda estamos na pré-temporada. Mas depois de um jogo-treino como o de ontem, temos ainda menos motivos para confiar que a combinação “bom-bonito-barato” vá nos trazer alegrias.

É preciso de tempo para que o trabalho iniciado e o grupo formado se ajuste e renda tudo o que pode. E vamos torcer que esse tipo de resultado contra o Volta Redonda aconteça apenas em jogos que não valem nada. Caso contrário, a torcida terá razão em dizer que o que não vale nada é outra coisa.

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Tem coluna nova no Vasco Expresso também, onde falo dos riscos que a aposta no acirramento da rivalidade com a mulambada pode trazer ao grupo nesse começo de ano…

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Frustração e esperança

COPINHAQuis um regulamento estapafúrdio e que não privilegia o mérito que Vasco e Cruzeiro, times que tiveram dois dos melhores desempenhos na Copa São Paulo, se cruzassem logo na primeira partida eliminatória na competição. E não fosse o absurdo critério alfabético a definir os adversários da segunda fase da Copinha, talvez a molecada vascaína tivesse mais sorte. Visivelmente nervoso em alguns momentos do jogo e aparentemente sentindo a pressão, os garotos da Colina não resistiram, perderam para time mineiro por 2 a 1 e saíram prematuramente da disputa.

Pode parecer desculpa, mas até justifica: fosse pensado com lógica, o cruzamento do Vasco no jogo de ontem deveria ter sido com o segundo pior classificado na repescagem, já que fizemos a segunda melhor campanha na fase de grupos. Um adversário – teoricamente – menos complicado seria ideal para os nossos garotos entrarem mais relaxados em campo, o que evidentemente não aconteceu contra a Raposa. O time começou a partida aparentando nervosismo, permitindo ao Cruzeiro comandar as ações em campo. E foi assim até sofrermos o primeiro gol, após um vacilo da zaga e uma finalização que pegou nosso goleiro de surpresa.

Em desvantagem no placar, começamos a igualar o jogo. O time passou a se movimentar melhor e começou a incomodar a defesa cruzeirense. Até que nos trinta, em um rebote após a bola carimbar o travessão do adversário, o atacante Daniel cai numa disputa de bola e o juiz marca pênalti. O zagueiro Kadu bate e empata a partida, que seguiu equilibrada até o intervalo.

Mas bastaram seis minutos na etapa final para acontecer um lance capital, infelizmente a favor do Cruzeiro: o lateral Márcio, que já tinha um amarelo, mete a mão na bola em uma jogada infantil e acaba expulso. Com um a menos, restou ao Vasco ceder espaços para o adversário e esperar uma chance para um contragolpe. As jogadas acabaram não saindo, masa defesa se segurava bem. Quando a disputa de pênaltis parecia certa, acabamos levando o segundo gol, em um lance bobo de escanteio. Faltando menos de 10 minutos para o fim da partida, o desempate abateu de vez os garotos da Colina, que não conseguiram acertar mais nada.

Fomos eliminados mas não há motivo para se crucificar os meninos. Perdemos, mas se fosse outro o resultado, não seria nada anormal, já que o Cruzeiro, ainda que tenha sido superior, teve bastante trabalho com o Vasco, mesmo tendo um jogador a menos. E se não podemos crucificar o time, menos ainda devemos atribuir culpados individualmente. Se um ou outro cometeu falhas ou se não rendeu tudo o que poderia, isso é mais que natural para jogadores tão novos. O que deve ficar na cabeça da torcida é que, mesmo com a frustração de mais uma eliminação precoce na Copinha, a molecada mostrou que tem jogadores muito promissores, possivelmente a melhor safra da base em muitos anos. Se isso não serve de consolo por mais um fracasso na competição, serve ao menos para nos dar esperanças de que em breve teremos várias crias da casa como boas opções para o time principal.

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Motivos para confiar

Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco
Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco

Hoje a molecada vascaína entre em campo para disputar a primeira partida decisiva na Copinha. Será o maior desafio para a garotada até agora na competição, não apenas pelo aspecto eliminatório do jogo, mas porque pela primeira vez teremos como adversário um dos maiores clubes do país, o Cruzeiro.

Mas antes que os alarmistas de plantão comecem a prever catástrofes, vale lembrar que traçar favoritismos apenas pelo momento geral dos dois clubes não faz o menor sentido. Os garotos do Vasco enfrentarão os juniores do Cruzeiro, não seu time profissional.

Sendo assim, só podemos tomar como base o que os dois times fizeram na primeira fase da Copinha. A Raposa fez até aqui uma excelente campanha, assim como nós, com 100% de aproveitamento e sem gols sofridos. Comparando os adversários dos dois times na fase de grupos, o Cruzeiro teve um adversário mais tradicional (o ABC), mas em compensação, o Vasco teve um ataque mais positivo (marcamos duas vezes mais que os mineiros 12 x 6).

(Aqui cabe um parêntese: esse regulamento que define os confrontos eliminatórios numa surreal ordem alfabética é uma das coisas mais bizarras que já vi. Com isso, Vasco ou Cruzeiro sairão hoje da disputa, mesmo que tenham feito duas das melhores campanhas na competição. Enquanto isso, clubes que fizeram 7 pontos na primeira fase enfrentarão times que se classificaram na repescagem, na segunda colocação dos seus grupos. E isso apenas por estarem em grupos com as últimas letras do alfabeto. Ou seja, premia-se com adversários teoricamente mais fracos quem fez campanhas piores. Fecha parêntese)

No fim das contas, sabemos que hoje as dificuldades são maiores, tanto pela tradição quanto pelo o que nosso adversário já apresentou na Copa São Paulo. Mas pelo que vimos dos nossos garotos, temos razões de sobra para confiar na classificação com uma bela vitória.

Copa São Paulo de Juniores 2015

Vasco x Cruzeiro

Gabriel Félix; Richard, Kadu, Ítalo e Márcio; Leandro Barboza, Bruno Cosendey, Andrey Ramos e Evander; Daniel e Renato Kayzer.

Alencar, Iago, Fabricio Bruno, Bruno Viana e Daniel Vançan; Sávio, Igor, Bruno Campos e Gabriel Louzada; Hugo e Denner (Joilson).

Técnico: Rodney Gonçalves.

Técnico: Paulo Ricardo.

Estádio: Joaquinzão. Data: 14/01/2015. Horário: 16h.  Árbitro: Aurélio Sant’Anna Martins. Assistentes: Aurélio Sant’Anna Martins

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Hora da experiência

Foto: Bruno Castilho/Divulgação
Foto: Bruno Castilho/Divulgação

O Taubaté se credenciou por seus próprios méritos a ser o adversário mais complicado para o Vasco na primeira fase da Copinha. Além de jogar com o apoio da torcida, fez uma campanha muito parecida com a nossa, vencendo os dois primeiros jogos, com a única diferença de ter sofrido gols tanto do Serrano-BA como do Araxá.

Mesmo tendo a vantagem do empate para garantir a vaga para a próxima fase, tudo indicava que o Vasco teria agora seu jogo mais difícil na competição. Mas não foi bem isso o que aconteceu.

O Vasco se classificou como campeão do grupo P da Copa São Paulo massacrado os donos da casa com uma goleada mais que sonora de 6 a 0, comandada por uma atuação de gala do menino Evander, que marcou três dos gols vascaínos. E a sapatada poderia ser ainda mais cruel se a molecada não perdesse outras chances claras.

Evander não precisou nem de 15 minutos para acabar com as pretensões do Taubaté. Marcando dois belos gols em chutes de fora da área aos 12 e aos 14 minutos do primeiro tempo, o meia acabou participando de outro lance fundamental para facilitar a nossa vida: Jefinho, jogador do Taubaté, não achou uma forma melhor de descontar a frustração do resultado além de dar uma voadora em quem tinha balançado as redes do seu time duas vezes. Resultado? Os donos da casa, perdendo por dois gols de diferença, ainda ficaram com um jogador a menos antes dos 20 minutos da etapa inicial.

Com isso, o que já estava complicado ficou impossível. Nossos anfitriões não tiveram capacidade para nada além de se defender e torcer para o massacre não ser muito humilhante. E eles até que dera sorte, porque a gurizada da Colina não estava com cara de quem facilitaria as coisas. Seguimos pressionando, criando chances e os gols continuaram saindo, mais um no primeiro tempo, outros três no segundo.

A classificação na primeira fase veio com relativa facilidade, mas agora é que nossos garotos precisarão mostrar alguma experiência. Daqui pra frente, os jogos certamente serão mais complicadas e nossos jogadores não podem se deixar levar pelos elogios generalizados. Pé no chão e seriedade são indispensáveis daqui pra frente, e isso já na próxima partida, quando enfrentaremos o Cruzeiro.

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Mas há um fato que precisa ser lembrado nesse momento. Nos últimos 10 anos, o Vasco fez duas campanhas semelhantes na Copinha, com 100% de aproveitamento na primeira fase, mas rodando logo no primeiro jogo eliminatório. Em 2008, a equipe que tinha Souza no meio de campo, venceu o mesmo Taubaté, Payssandu e Vila Aurora e acabou surpreendida pelo União São João; em 2011 a história foi ainda mais parecida: com Luan, Marlone, Willen e Rodrigo Dinamite, o time vascaíno passou facilmente pela primeira fase, vencendo seus três adversários, marcando 10 gols e não sofrendo nenhum. Mas  caiu diante do Paulista também no primeiro jogo decisivo, perdendo por 2 a 1.

Como falamos em experiência, não custa lembrar que ela nos ensina que os erros do passado servem como lições para o futuro. Seria interessante que alguém contasse aos garotos de hoje os problemas que os garotos de outros tempos tiveram. Isso serviria para mostrar que é preciso manter o foco e que boas campanhas na primeira fase da Copinha não são garantia de nada.

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Chegou a hora do jabá! Aproveitando que o assunto é a garotada e, sabendo que em breve a molecadinha volta às aulas, que tal começar a escola em 2015 com uma mochila novinha do Vascão? A Gigante da Colina, loja oficial do Vasco, está com preços ótimos para sua linha de mochilas. E não custa lembrar: todos os produtos da loja são licenciados e comprando na Gigante você ajuda o Vasco. Para dar aquele força para o clube, basta clicar no link ou na imagem aí ao lado.

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