Frustração

Foto: www.vasco.com.br
Foto: http://www.vasco.com.br

A enxurrada de memês criados imediatamente após o fim da partida são um sinal de que a torcida vascaína deve ter ficado satisfeita com o empate em 1 a 1 com a mulambada. E até há motivos para isso, já que mantivemos o tabu de mais de um ano sobre o rival, a invencibilidade na competição e a liderança na Taça Guanabara. Mas se formos no ater apenas ao que aconteceu no jogo, o sentimento de frustração é inevitável, pelo menos para o torcedor mais atento.

Aliás, até a satisfação com o resultado é um sinal do quanto o Vasco foi mal na partida. Diante do que jogamos, o empate foi lucro: mesmo que não tenha faltado vontade ou que o time demonstrasse qualquer sinal de oba-oba (o que me preocupava um pouco), a equipe poderia muito bem ter perdido a partida e pelas chances criadas pelos dois times, talvez até merecesse a derrota. A mulambada não conseguiu exercer um domínio do jogo tão grande quanto o Botafogo nos impôs na última rodada, mas defensivamente o Vasco esteve ainda mais bagunçado que no domingo passado.

E não podemos esquecer que o Framengo era o mesmo time que estava há quatro jogos sem vencer, que perdeu para Volta Redonda e Atlético-PR e que estava há séculos sem sequer marcar um gol. Ainda assim conseguiu várias vezes furar nosso bloqueio defensivo com muita facilidade. E não creio que a predominância rubro-negra em boa parte do jogo tenha acontecido por eles terem entrado no clima da partida e nós, não. É que o Vasco estava realmente desorganizado, errando passes demais e aceitando que o rival dominasse as ações no meio de campo.

O treinador aparentemente tem sua responsabilidade nisso. Se perdemos a disputa no meio de campo, devemos muito disso à insistência do Julio dos Santos no meio. Com o paraguaio em campo, Marcelo Mattos fica sobrecarregado e Andrezinho fica sem liberdade para ajudar o Nenê. Contra um adversário de menor qualidade, até vai; em um jogo no qual a pegada e a correria são maiores por conta da rivalidade, isso é o mesmo que ceder o setor para o adversário. Isso ficou claro ontem depois da saída do Rúlio: a entrada do Diguinho fez com que tivéssemos o melhor momento na partida, com Andrezinho mais presente na criação/ataque e uma maior combatividade na marcação.

Mas o próprio Diguinho nos mostrou o dilema do nosso técnico. Com o passar dos minutos, vimos como o volante-volante piorou nossa saída de bola, o que acabou favorecendo a mulambada. Aos poucos eles voltaram a ganhar terreno e acabaram marcando numa cochilada da defesa que, há pouco tempo, não imaginaríamos ver acontecer. Por sorte, Nenê – que vinha tendo uma atuação apagada – mostrou mais uma vez sua importância para o time cobrando o escanteio na medida para o colombiano Riascos exibir sua estrela e aumentar sua vantagem como artilheiro do time. Ainda que tenhamos conseguido o empate nos minutos finais da partida, corremos sérios riscos de perder o jogo, com mais uma desatenção da defesa e a mulambada perdendo mais um gol inacreditável.

Chegamos ao oitavo jogo seguido sem saber o que é perder para o Framengo, mas não dá pra ficar satisfeito apenas por isso. É preocupante vermos o time do Jorginho atuar mal em dois clássicos justo quando o funil vai apertando. Quando a Taça Guanabara terminar, muito provavelmente teremos dois rivais entre nós e o bicampeonato. Se continuarmos fraquejando como aconteceu nas duas últimas partidas, o título pode ficar em risco.

As atuações…

Martin Silva – fez valer o gasto no voo fretado para sua participação na partida. Fez pelo menos três defesas espetaculares e garantiu o empate. No gol que sofremos não pôde fazer nada.

Madson – sofreu com Jorge, o lateral mulambo. Perdeu uma chance incrível por adiantar demais a bola e falhou no lance do gol adversário ao cortar uma bola para frente da área, no pé do Alan Patrick.

Rodrigo – vinha tendo sua atuação de sempre nos clássicos: jogando com firmeza, provocando os atacantes adversários e indo bem no combate de direto. Mas comprometeu sua atuação no lance do gol mulambo, quando ficou olhando o cruzamento enquanto deixou Marcelo Cirino livre para marcar

Luan – o aparente nervosismo do começo da partida foi diminuindo aos poucos. Fez uma partida correta.

Julio Cesar – esteve mal tecnicamente, errando muitos passes e sendo facilmente superado na marcação (sua lateral foi o melhor caminho para os mulambos atacarem) no primeiro tempo. Melhorou um pouco na etapa final, mas foi um dos que ficou olhando o Cirino entrar na área para fazer o gol sem fazer nada.

Marcelo Mattos – no primeiro tempo sofreu com a falta de ajuda na proteção à zaga; no segundo, teve mais liberdade para chegar ao ataque (quando quase marcou um bonito gol de cabeça) e acabou fazendo falta à frente da nossa área.

Julio dos Santos – em um clássico como o de ontem não dá pra manter em campo um jogador que marca tão pouco. Tanto foi que Jorginho o tirou ainda no intervalo para a entrada do Diguinho, que liberou o Andrezinho da marcação, mas piorou sensivelmente a nossa saída de bola e ainda fez uma penca de faltas.

Andrezinho – enquanto o paraguaio estava em campo não apareceu tanto na criação. Melhorou no segundo tempo, podendo iniciar as jogadas de ataque mais livremente e aparecendo mais para concluir jogadas.

Nenê – foi muito marcado? Foi. Não conseguiu criar tanto quanto se espera dele? Fato. Mas basta olhar quem bateu o escanteio que originou nosso gol para comprovarmos, mais uma vez, o poder de decisão do camisa 10.

Jorge Henrique – ontem não prestou nem pra tal “função tática” de recomposição da defesa: se tinha que acompanhar o Jorge pela lateral, foi extremamente ineficiente na tarefa. Se machucou e saiu ainda no primeiro tempo, para a entrada de Caio Monteiro, que se não chegou a fazer a diferença foi infinitas vezes mais efetivo no ataque, criando boas jogadas. Quase marcou um bonito gol.

Thalles – mesmo não marcando gol teve uma boa atuação. Fez jogadas de pivô, deu liberdade para os companheiros ao chamar a marcação e passou bolas com inteligência. Acabou saindo para a entrada do Riascos, que mostrou mais uma vez estar em boa fase: voltando depois de um mês contundido, precisou de poucos minutos para marcar seu sétimo gol e garantir o empate.

***

Vale um comentário: tivemos dificuldades na partida, mas tudo seria muito mais fácil se o Sr. Wagner Nascimento Magalhães fizesse o trabalho dele com correção. Como de costume, tivemos um juiz pusilânime no comando da partida o que permitiu que a mulambada continuasse com 11 jogadores em campo. Tivesse a coragem de cumprir o seu papel de forma decente, o Sr. Wagner deveria ter expulsado o Guerrero (por uma cotovelada em Rodrigo fora da disputa da bola) e o Márcio Araújo (que derrubou o Nenê por trás já tendo levado um amarelo). Se o Framengo passasse os 45 minutos finais com dois jogadores a menos, dificilmente teria feito um gol no Vasco.

Não que o juizinho tenha favorecido os mulambos. Se quisesse, o Sr. Magalhães também poderia ter marcado uma penalidade a favor do rubro-negro. Mas é aquilo: tendo afrouxado na hora de expulsar o atacante peruano, o juiz usou a famosa lei da compensação. Coisa de árbitro fraco mesmo.

***

voteHOJE é o último dia para vocês darem uma moral para o Blog da Fuzarca no Prêmio Top Blog! Vocês têm até as 18 horas dessa quinta-feira para votar no nosso bloguinho e ajudar a trazer mais um caneco para a torcida vascaína. Para votar – lembrando que é possível votar mais de uma vez – basta clicar no banner que está aí na lateral direita da página ou clicar aqui.

***

Lembrem-se de curtir a fanpage do Blog da Fuzarca no Facebook e seguir o Blog da Fuzarca pelo twitter @jc_CRVG. E os usuários do Gmail também podem incluir a página do blog no Google Plus.

Antes de tudo, seriedade

530604821Há mais de um ano sem nos vencer (sete partidas em sequência), há quatro jogos sem ganhar ou sequer marcar gols, eliminado da tal Liga, fora da zona de classificação para a semifinal do Estadual, treino invadido por torcedores…É, a mulambada entrará em campo hoje contra o Vasco com um pé na crise e o outro também. A situação do Framengo está tão complicada que o Globo de hoje admite, não sem certa relutância, que o Vasco é favorito na partida de logo mais no Mané Garrincha.

Mas que não pensemos que isso de alguma forma nos favorece. O desespero leva a atitudes desesperadas e os mulambos sabem que mais uma derrota para seu maior rival estragará de vez o que já está azedando na urubulândia. Se lembrarmos que ao final do jogo a Taça Guanabara terá passado da metade e os rubro-negros podem terminar a rodada na sexta colocação, podemos imaginar o quão importante é uma vitória para eles. Sair vitorioso de um clássico, ainda mais contra o Vasco, seria uma fórmula mágica para acabar com a crise na Gávea.

Mas o Framengo merece tanta preocupação assim, JC?”, pode perguntar o incauto leitor. Absolutamente. Pelo que vem jogando, a mulambada não ofereceria maiores problemas para nós que um Boavista, por exemplo. Minha preocupação não é com nosso adversário, mas sim, com o Vasco. Ou sendo mais preciso, com a postura que tivemos nas partidas anteriores.

Nos últimos três tempos que o Vasco disputou (desde a etapa final do jogo contra o citado Boavista), o time apresentou um futebol abaixo da crítica. Mesmo que tenhamos vencido a equipe da Região dos Lagos e o Botafogo, não rendemos metade do que poderíamos render. Se mantivermos o nível de atuação dessas duas partidas, e pior, se a equipe ainda entrar pensando no momento ruim do adversário ou no recente tabu que impusemos aos mulambos, corremos sérios riscos de promover a ressurreição do urubu cadavérico.

Em outras palavras, o Vasco não pode entrar em campo levando em consideração as enormes limitações mulambas. Temos que entrar no jogo concentrados e com a mesma gana de vencer que tivemos contra Bangu e no primeiro tempo contra o Boavista (mesmo que o Framengo não ofereça a mesma resistência que os dois). O adversário pode ser fraco, mas estando à beira do precipício, pode sim nos surpreender.

Os comandados do Jorginho precisam entrar em campo focados unicamente nos próprios objetivos: uma vitória hoje nos deixará não apenas com a mão na vaga, mas encaminhará definitivamente a conquista da Taça Guanabara. Ganhar da mulambada é ótimo e vamos poder manter a rotina de zoações após a partida. Estando em campo, precisamos fazer diferente do que fizemos contra a cachorrada e jogar tudo o que podemos, com o máximo de seriedade. Se fizermos isso, a vitória virá naturalmente.

Flamengo X Vasco

Flamengo X Vasco

Paulo Victor; Rodinei, Juan, Wallace e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão e Ederson; Gabriel, Paolo Guerrero e Emerson Sheik.

Martín Silva, Madson, Luan, Rodrigo e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Julio dos Santos, Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique e Thalles (Riascos).

Técnico: Muricy Ramalho.

Técnico: Jorginho.

Estádio: Mané Garrincha. Data: 30/03/2016. Horário: 21h45. Arbitragem: Wagner Nascimento Magalhães. Auxiliares: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa e Thiago Henrique Neto Farinha.

As redes Bandeirantes (RJ, MG, ES, DF, PE, BA, AL, RN, PB, SE, MA, PI, PA, AM, RO, RR, AP, AC e TO) e Globo (RJ, SC, MG, ES, TO, SE, PB, RN, PI, MA, PA, AM, RO, AC, RR, AP e DF) transmitem ao vivo. O canal PFC transmite para seus assinantes em todo país .

***

voteAMANHàse encerra a votação n0 segundo turno do Prêmio Top Blog! Então falta pouco tempo para vocês ajudarem o Blog da Fuzarca a trazer esse caneco. Para dar aquela moral ao Blog, basta votar – lembrando que é possível votar mais de uma vez – clicando no banner que está aí na lateral direita da página ouclicar aqui.

***

Lembrem-se de curtir a fanpage do Blog da Fuzarca no Facebook e seguir o Blog da Fuzarca pelo twitter @jc_CRVG. E os usuários do Gmail também podem incluir a página do blog no Google Plus.

Altruísmo vascaíno

Desde ontem estão abertas as inscrições no Gigante, o novo programa de sócio-torcedor do Vasco. O vídeo abaixo foi feito para divulgar o programa.

Um detalhe, que deve ter chamado a atenção de muitos – mas que me foi alertado em um comentário feito pelo leitor Beto antes de ter visto o vídeo – é que Nenê e Luan, os protagonistas da peça publicitária, usam camisas do clube sem o logotipo da Caixa Econômica.

Pode não significar nada. Afinal de contas, o patrocínio do banco estatal com o clube está encerrado há muito tempo e nada mais natural que não exibamos a marca da CEF em nosso uniforme. Se não há um contrato, não há exigências com relação ao que deve ou não aparecer na nossa camisa.

Mas e se significar algo? A diretoria decidiu mostrar boa vontade e manteve a exposição do logotipo da CEF por quase quatro meses sem ter direito a receber um tostão por isso. Por que justo agora, quando as negociações se complicaram e cada vez mais a tal “boa vontade” parece ser necessária, o clube produz um vídeo que será largamente divulgado sem a marca do banco?

A última informação oficial sobre o imbróglio entre o Vasco e a Caixa era de que as negociações não foram encerradas,  mesmo que a estatal tenha diminuído absurdamente os valores oferecidos. Difícil acreditar que o gesto de tirar o logo da CEF da divulgação do novo plano para sócios-torcedores seja visto com bons olhos pela diretoria do banco.

Mesmo que a diretoria esteja com um patrocinador master engatilhado e que a negociação com a Caixa não tenha mais toda essa importância (e, realmente, pelo último valor oferecido o ideal seria procurar outro investidor), ainda fica a dúvida: se o patrocínio não for renovado, o Vasco receberá alguma compensação por ter feito propaganda para o banco por mais de três meses sem um contrato ou teremos sido apenas altruístas ao exibir a marca de uma instituição bilhardária gratuitamente?

***

Falando um pouco sobre o Gigante: quem puder colaborar e se associar ao programa deve sim fazê-lo. Pensar que “essa diretoria não merece meu dinheiro” é perder uma chance de ajudar ao Vasco em um momento no qual ele precisa como nunca do apoio da sua torcida. Os planos não são exatamente baratos, a iniciativa parece muito mais um clube de vantagens que um programa de sócios propriamente dito, e é fato que não dá pra confiar muito no destino final da grana que entrará nos cofres vascaínos. Mas o importante agora é ajudar a instituição a sair da draga em que se encontra, independente de quem irá gerir o dinheiro das mensalidades.

Se você é vascaíno e tem condições de arcar com os valores de algum dos planos do Gigante, se associe. Agora, se você tem grana MESMO, o ideal é que vá até São Januário, adquira um título do clube e torne-se um sócio com direito a voto. Além de ajudar no curto prazo com o investimento no título e com suas mensalidades, você ainda poderá decidir, na prática, o que é melhor para o futuro do Vasco.

***

vote

ATENÇÃO:  Dia 31 de março acaba a votação d0 segundo turno do Prêmio Top Blog. Ou seja, vocês só têm até DEPOIS DE AMANH para continuar votando no Blog da Fuzarca e ajudar nosso humilde bloguinho a trazer esse caneco. Vocês podem votar – lembrando sempre que mais de uma vez – clicando no banner que está aí na lateral direita da página ou clicando aqui.

***

Lembrem-se de curtir a fanpage do Blog da Fuzarca no Facebook e seguir o Blog da Fuzarca pelo twitter @jc_CRVG. E os usuários do Gmail também podem incluir a página do blog no Google Plus.

Dessas ironias do futebol….

Foto: www.vasco.com.br
Foto: http://www.vasco.com.br

O clássico de ontem entre Vasco e Botafogo foi um daqueles jogos no qual a ironia inerente ao futebol se mostra em sua plenitude. Mesmo tendo tido uma atuação bem inferior se comparado com o empate contra o mesmo alvinegro no primeiro turno do Estadual (e talvez a pior apresentação do time em todo campeonato), dessa vez não ficamos no empate. Foi um 1 a 0 sofrido e, porque não dizer, talvez nem merecido. Mas assim é o esporte: a eficiência nem sempre vem acompanhada com a qualidade.

Falo em eficiência porque isso, não se pode negar, nós tivemos. Enquanto o Botafogo parecia ter uns quatro ou cinco jogadores a mais em campo – dada a lentidão dos nossos jogadores – e pressionou boa parte dos 90 minutos, o Vasco compensou a pouca criatividade com a precisão que nosso adversário não teve. Tanto que resolvemos a partida na nossa primeira finalização, com a bela jogada com Nenê e arremate de Thalles, aos 25 minutos da etapa inicial.

A cachorrada passou o jogo inteiro rondando a nossa área e isolando a bola, não conseguindo sequer dar muito trabalho ao jovem Jordi. Mesmo com o Vasco errando muitos passes e com seus veteranos parecendo trotar diante da molecada alvinegra, o Botafogo só teve três chances reais de gol: uma no primeiro tempo, com a bola indo às redes mas numa jogada em impedimento; as outras duas em cabeçadas na etapa final, uma carimbando o travessão e outra indo para fora.

No final das contas, a incapacidade do ataque botafoguense foi decisiva numa partida em que o Vasco deu chances ao adversário como poucas vezes no campeonato. A vitória foi importantíssima para nos deixar ainda mais tranquilos na liderança e também para aumentar a moral para o próximo clássico, contra a mulambada já na quarta que vem.

Mas convém lembrar: o Framengo jogará pressionado e precisando muito mais do resultado que o Vasco. Se repetirmos a fraca atuação que tivemos ontem, podemos acabar sendo surpreendidos por um adversário em baixa, o que não consegue fazer há mais de um ano. E nesse caso, não será nem um pouco legal ver a ironia do futebol mudar de lado e agir contra nós.

As atuações…

Jordi – mostrou que os possíveis receios da torcida não se justificavam, tendo uma atuação segura e correspondendo sempre que foi preciso.

Madson – terrível defensivamente, nulo no apoio. Depois de errar uma tonelada de passes e correr o tempo todo sem qualquer objetividade, sentiu câimbras no fim do jogo deu lugar ao Yago Pikachu, que não teve oportunidade de fazer nada além de se preocupar com a defesa.

Luan – sofreu com os espaços deixados pelo meio de campo, mas se saiu bem na maioria dos lances.

Rodrigo – uma sucessão de equívocos que quase colocou a vitória em risco.

Julio Cesar – se não chegou a comprometer, da mesma maneira não chegou a se destacar em momento nenhum da partida.

Marcelo Mattos – carregando piano todo jogo, Mattos mais uma vez surpreendeu positivamente. Marcou junto, cobriu os espaços como pôde e muitas das vezes conseguir fazer a parte dele e a do Rúlio dos Santos no combate pelo meio.

Julio dos Santos – acertou um bom lançamento em profundidade para o Madson ainda no primeiro tempo. Depois disso, nada além do futebol paraguaio de sempre. Saiu para a entrada do Bruno Gallo, que conseguiu o feito de manter o nível de atuação do titular.

Andrezinho – mais uma vez ditou o ritmo na meiuca, levando o time pra frente e ajudando na marcação o quanto pôde. Perdeu a melhor chance que tivemos para ampliar, após o próprio Andrezinho puxar um contra-ataque e receber de Nenê.

Nenê – com sempre, não precisa ser o melhor em campo durante os 90 minutos para provar o é decisivo: foi dele o lindo passe para Thalles marcar o gol da vitória.

Jorge Henrique – difícil falar de um jogador que não faz nada em campo. Ficou tempo demais em campo, mas acabou cedendo o lugar para o Caio Monteiro, que entrou em um momento da partida em que o Vasco preocupava-se tanto em segurar o resultado que nem a velocidade do garoto nos contragolpes foi aproveitada.

Thalles – mostrou faro de artilheiro ao marcar o gol: se posicionou bem e deu apenas um tapa na bola após receber de Nenê antes do chute matador. No restante do jogo mostrou espírito de luta e foi visto até na área ajudando na defesa.

***

voteATENÇÃO:  Dia 31 de março acaba a votação d0 segundo turno do Prêmio Top Blog. Ou seja, vocês só têm mais TRÊS DIAS para continuar votando no Blog da Fuzarca e ajudar nosso humilde bloguinho a trazer esse caneco. Vocês podem votar – lembrando sempre que mais de uma vez – clicando no banner que está aí na lateral direita da página ou clicando aqui.

***

Lembrem-se de curtir a fanpage do Blog da Fuzarca no Facebook e seguir o Blog da Fuzarca pelo twitter @jc_CRVG. E os usuários do Gmail também podem incluir a página do blog no Google Plus.

Encaminhando a classificação

vasbotO Botafogo fez a melhor campanha da primeira fase do Estadual; o Vasco é o único time com 100% na Taça Guanabara; ambos são os times que sobraram na competição a permanecer invictos. Tudo isso dá ao clássico de hoje o status de duelo entre os dois melhores times do Rio no ano. Mas pelo nosso lado há mais motivos para fazer tudo pela vitória hoje.

Claro que olhando a tabela fica claro quem mais precisa dos três pontos. Tendo empatado com o Fluzim na primeira rodada, o alvinegro conta com a vitória para chegar à liderança da competição. Mas para o Vasco, vencer hoje é dar um passo enorme para conquistar a Taça: abriríamos cinco pontos de diferença para dois dos grandes na competição (a mulambada, que ontem perdeu para o Voltaço e para o próprio Botafogo) e, na pior das hipóteses, quatro pontos contra o Fluzim, caso vença o Boavista hoje.

Há também o fator psicológico. Em um confronto entre os dois times de melhor campanha, quem sair vencedor terá mais moral para o restante do turno. No caso do Vasco ainda mais, já que jogaremos sem um dos principais jogadores da equipe (não que Jordi não mereça alguma confiança, mas não há como negar que Martín Silva faz uma falta enorme).

Por outro lado, podemos dizer que teremos a vantagem de jogar em São Januário. Não dá pra negar que isso nos favorece, mas é o tipo de vantagem que joga mais pressão para o nosso lado. O empate no primeiro turno, da forma como foi e também na Colina, também aumenta a responsabilidade por um bom resultado. Se o Vasco se comportar como no jogo contra o Bangu e como no primeiro tempo contra o Boavista, temos plenas condições de fazer um jogo melhor que o que tivemos no primeiro clássico com o Canil.

O Vasco joga hoje para manter marcas importantes como a longa invencibilidade da equipe e o excelente retrospecto contra os nossos rivais. Mas Jorginho e seus comandados têm tudo para fazer hoje o mais importante, que é deixar bem encaminhada nossa classificação para as semifinais. E em caso de uma vitória, podemos até arriscar, ficarmos bem perto de acabar com o jejum em Taças Guanabara.

Vasco X Botafogo

Vasco X Botafogo

Jordi, Madson, Luan, Rodrigo e Júlio César; Marcelo Mattos, Julio dos Santos, Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique e Thalles.

Jefferson, Diego, Carli, Emerson e Diogo Barbosa; Airton, Bruno Silva, Rodrigo Lindoso e Gegê; Salgueiro e Ribamar.

Técnico: Jorginho.

Técnico: Ricardo Gomes.

Estádio: São Januário. Data: 27/03/2016. Horário: 16h. Arbitragem: Rodrigo Nunes de Sá. Auxiliares: Luiz Claudio Regazone e Diogo Carvalho Silva.

As redes Bandeirantes (RJ, MG, ES, DF, PE, BA, AL, RN, PB, SE, MA, PI, PA, AM, RO, RR, AP, AC e TO) e Globo (RJ, MG, ES, TO, SE, PB, RN, PI, MA, PA, AM, RO, AC, RR, AP e DF) transmitem ao vivo. O canal PFC transmite para seus assinantes em todo país .

***

Quando um vascaíno pensa em um jogo realizado na Páscoa, é quase certo que se lembre do memorável sacode que demos nos mulambos em 2000, quando o Vasco encheu a sacola framenga com cinco gols. Por conta dessa partida, eternizada como o “chocolate de páscoa”, é natural que nossa torcida tenha uma certa predileção por partidas marcadas nessa data festiva.

Mas fazendo um retrospecto das últimas partidas que tivemos na Páscoa não temos tantos motivos para tanta confiança no clássico de logo mais. De 2000 para cá, o Vasco teve sete jogos em domingos de Páscoa e vencemos apenas um (contra o modesto Duque de Caxias, em 2010). No resto, um empate contra os Flores em 2001 e cinco derrotas, inclusive para equipes menores do carioca, como a Cabofriense (2007) e para o Friburguense ano passado. Aliás, mesmo o “chocolate” de 2000 acabou não sendo tão saboroso no final, já que perdemos a final do Estadual daquele ano.

Tudo isso é só pra lembrar a torcida que esperar uma goleada contra o Foguim somente por conta do dia de hoje não faz sentido. Assim como também não faz sentido lamentar demais caso as coisas não saiam como esperamos nesse domingo: curiosamente, nos dois últimos anos em que fomos campeões cariocas, jogamos na Páscoa e perdemos (1 x 3 contra o São Paulo em 2003 e 4 x 5 contra o Friburguense ano passado).

Seja como for, desejo uma feliz Páscoa para todos!

***

voteATENÇÃO:  Dia 31 de março acaba a votação d0 segundo turno do Prêmio Top Blog. Ou seja, vocês só têm QUATRO DIAS para continuar votando no Blog da Fuzarca e ajudar nosso humilde bloguinho a trazer esse caneco. Vocês podem votar – lembrando sempre que mais de uma vez – clicando no banner que está aí na lateral direita da página ou clicando aqui.

***

Lembrem-se de curtir a fanpage do Blog da Fuzarca no Facebook e seguir o Blog da Fuzarca pelo twitter @jc_CRVG. E os usuários do Gmail também podem incluir a página do blog no Google Plus.

Convocação = Desfalque

MSComo já sabíamos há algum tempo, Martín Silva foi convocado pela Seleção Uruguaia e desfalcará o Vasco no clássico contra o Botafogo, dando ao Jordi sua primeira chance como titular em 2016. Ainda que o jovem goleiro conte com a confiança – de parte – da torcida, deve ser muito complicado encontrar um vascaíno que chegue a ficar satisfeito com esse fato.

Até aí, nada demais. Acho perfeitamente compreensível que um torcedor não fique feliz com um desfalque importante no seu time. O que eu não entendo é que os vascaínos fiquem na bronca pela convocação do Martín e também reclamem do Nenê não ser convocado para a Seleção Brasileira.

Nenê é tão insubstituível no atual elenco vascaíno quanto o nosso goleiro titular e por isso mesmo essa questão me parece completamente sem sentido. Qual seria a motivação para um torcedor do Vasco desejar a convocação do nosso camisa 10? Vê-lo se valorizar não pode ser, já que isso não vai trazer qualquer benefício ao clube (aliás, pelo contrário, já que aumenta o interesse de outros clubes no jogador). Esperar que ele traga mais qualidade à combalida Seleção Canarinho, menos ainda: todos sabemos que se ele fosse convocado, dificilmente teria chance de entrar em campo. Se o motivo é tirar uma “ondinha” de que o time pelo qual torce teve um jogador convocado, convenhamos, o prazer que se possa ter com isso não compensa nem de perto não poder contar com um dos principais jogadores do time em um clássico. Mesmo se o argumento é “ficar feliz pelo sucesso do jogador” não me parece forte o bastante, já que não torço para o Nenê Futebol Clube, e sim para o Vasco.

Por essas e outras é que eu não vejo motivo nenhum para ficar satisfeito com a convocação dos nossos titulares. Como vascaíno, para mim os interesses do clube estão acima de seleções, metas pessoais de jogadores ou qualquer outra coisa. Se o Nenê fosse convocado como o Martín o foi, minha reação seria a mesma nos dois casos: lamentar o desfalque do Vasco.

***

voteATENÇÃO:  vocês têm apenas mais OITO DIAS para votar no Blog da Fuzarca antes que 0 segundo turno do Prêmio Top Blog  se acabe. Para ajudar esse humilde bloguinho a trazer esse caneco, basta votar – lembrando que é possível votar mais de uma vez – clicando no banner que está aí na lateral direita da página ou clicar aqui.

***

Lembrem-se de curtir a fanpage do Blog da Fuzarca no Facebook e seguir o Blog da Fuzarca pelo twitter @jc_CRVG. E os usuários do Gmail também podem incluir a página do blog no Google Plus.

Cornetando a vitória

Foto: www.vasco.com.br
Foto: http://www.vasco.com.br

Podem me colocar na categoria de “torcedores corneteiros” – do que, aliás, fui chamado ontem pelo Twitter enquanto passava o jogo – e eternamente insatisfeito. Afinal de contas, na vitória por 1 a 0 sobre o Boavista, o Vasco até apresentou um bom futebol e, o que realmente importa, levamos os três pontos. Mas até por sabermos da capacidade do time, fica difícil não cornetarmos a atuação do Vasco por boa parte do segundo tempo.

Quem viu o Vasco no início da partida imaginou que veríamos outro adversário massacrado como o Bangu foi. Nos primeiros 25 minutos de partida, o Boavista pouco pôde fazer além de se defender e torcer para que os atacantes vascaínos não caprichassem nas finalizações. De tanto martelar, acabamos marcando num lance com improváveis protagonistas: depois da cobrança de escanteio do Nenê, Julio dos Santos escorou a bola que sobrou para Marcello Matos empurrar para a rede.

Foi pouco depois de conseguirmos a vantagem que as coisas mudaram. O Vasco deu aquela desacelerada a que todos já nos acostumamos, o que num primeiro momento só deixou a partida tediosa. Mas no segundo tempo, principalmente depois dos 10 primeiros minutos, a diminuição no ritmo se somou a um aparente cansaço do time. E com isso o Boavista cresceu no jogo. Mesmo que isso não tenha sido o bastante para corrermos riscos, devemos isso mais à incompetência do nosso adversário em criar oportunidades de gol.

As coisas só voltaram a melhorar para o nosso lado com as mexidas do Jorginho, que tirou os inoperantes Julio dos Santos e Jorge Henrique. Diguinho voltou ao time e se saiu melhor que o paraguaio não apenas na marcação, mas também quando foi à frente. E Caio Monteiro trouxe toda uma nova dinâmica ao ataque que Jorge só seria capaz de fazer se tivesse 10 anos a menos. Com essas alterações retomamos o controle do jogo e voltamos a criar boas chances. Não chegamos a ampliar o placar, mas foi o bastante para garantirmos a vitória sem maiores preocupações.

Mas esse JC, hein? Se vencemos e ele elogiou o time, está cornetando porque é chato!”. Chato – ou exigente, como prefiro considerar – eu sou mesmo. Mas a cornetagem só é feita porque sei que o time pode render mais e que a irregularidade ao longo da partida poderia ser evitada. O Vasco não pode fazer o “modo desinteresse” uma rotina toda vez que abre vantagem no placar. Contra adversários menos qualificados pode não ter consequências, mas em um clássico isso pode ser fatal. Seja por uma maior aplicação durante os 90 minutos, seja por alterações mais ágeis quando o treinador perceba uma queda de rendimento, o Vasco precisa encontrar uma maneira de evitar correr riscos desnecessários.

As atuações…

Martin Silva – dessa chegou a ter algum trabalho, mas nada que exigisse seus poderes milagrosos.

Madson – apesar de ter perdido o gol mais feito da história recente do Vasco, fez uma boa partida, aparecendo diversas vezes com perigo no ataque. E, não só isso, fez mais de um bom cruzamento em uma única partida. A convivência com um técnico que jogou muito na sua posição parece começar a surtir efeito.

Luan – apareceu no ataque diversas vezes, mostrando o quanto queria marcar um gol no seu estado natal. Tanto foi que parecia não se preocupar com o lado que a bola entrasse: quase marcou um gol contra no segundo tempo.

Rodrigo – jogou com seriedade e se saiu bem. Bateu uma falta com perigo e acabou saindo no fim do jogo, com câimbras. Jomar o substituiu e manteve o nível até o fim do jogo.

Julio Cesar – uma boa atuação, tanto defensivamente como no apoio.

Marcelo Mattos – garantiu os três pontos marcando seu primeiro gol pelo Vasco, e foi bem na marcação no primeiro tempo. Quando o time cansou no segundo tempo, teve mais problemas no combate.

Julio dos Santos – participou do lance do gol, o que já tornaria sua atuação melhor que a média. Fora isso, fez tudo aquilo que apenas o Jorginho consegue enxergar. Deu lugar ao Diguinho, que na sua volta ao time entrou para reforçar a marcação pelo meio quando o Boavista tinha certo domínio no setor. Mas além disso, ainda participou no ataque, fazendo pelo menos uma grande jogada com Thalles.

Andrezinho – teve uma participação mais discreta que nas últimas partidas. No segundo tempo pareceu cansado e sumiu.

Nenê teve aqueles momentos em que obviamente prefere tentar um lance de efeito e desperdiça a jogada. Mas como na maioria dos casos, foi decisivo: foi dele a cobrança de escanteio que resultou no nosso gol.

Jorge Henrique – teve duas chances no primeiro tempo: na primeira, faltou velocidade; na segunda, altura para cabecear a bola. No segundo tempo foi uma figura nula em campo até que cedeu lugar para Caio Monteiro, que entrou dando um novo gás ao time e criando um salseiro pra cima da defesa do Boavista.

Thalles – não fugiu do jogo, mas teve poucas oportunidades. Na melhor delas, depois de tabela com Diguinho, perdeu uma chance incrível.

***

Não posso deixar de citar o bonito papel feito pela torcida vascaína em Cariacica: estádio lotado e apoio ao time durante os 90 minutos. Parabéns a todos o envolvidos pela bela festa!

***

voteATENÇÃO:  a votação n0 segundo turno do Prêmio Top Blog termina no próximo dia 31 de março e o Blog da Fuzarca precisa mais que nunca da ajuda de vocês. Para dar aquela moral ao Blog, basta votar – lembrando que é possível votar mais de uma vez – clicando no banner que está aí na lateral direita da página ouclicar aqui.

***

Lembrem-se de curtir a fanpage do Blog da Fuzarca no Facebook e seguir o Blog da Fuzarca pelo twitter @jc_CRVG. E os usuários do Gmail também podem incluir a página do blog no Google Plus.

Campeonato Estadual(?)

rioDeve parecer confuso para quem vê de fora e não sabe como funcionam as coisas no futebol carioca: apesar da competição ser chamada de Campeonato Estadual, a partida de hoje contra o Boavista será em Cariacica, Espírito Santo. Não que a distância – é mais rápido chegar ao Espírito Santo de avião que a Macaé de ônibus – ou a falta de torcida em terras capixabas, famoso reduto cruzmaltino, sejam problema. A preocupação que o Vasco deve ter mesmo é com seu adversário.

Se na estreia da Taça Guanabara encaramos o time de pior campanha que se classificou para a competição, o Boavista teve o melhor desempenho entre os pequenos no Estadual, se classificando inclusive à frente dos Flores. Na primeira fase, empatou com a mulambada e só perdeu para o Botafogo com um gol aos 44 do segundo tempo. Ou seja, se podemos ter trabalho fora dos clássicos com algum time, o Boavista é esse time.

Jorginho repetirá a escalação que venceu o Bangu no domingo passado, então devemos jogar naquele 4-4-2 que na verdade é um 4-2-3-1, com Marcelo Mattos e Julio dos Santos mais recuados no meio, Andrezinho, Nenê e Jorge Henrique alternando posições e tentando municiar o Thalles. Essa formação se saiu bem na estreia, mas hoje terá pela frente um oponente com uma defesa um pouco melhor e mais perigoso ofensivamente. Se criarmos tanto quanto criamos contra o Bangu, não poderemos perder tantas chances e nem poderemos ter momentos de desatenção como tivemos, principalmente depois de estarmos à frente no placar.

Uma vitória do Vasco hoje é o resultado mais natural e o que todos esperam. Mas é melhor contar com o esforço do grupo e não apenas com a lógica, algo que não parece ser muito valorizado em um campeonato carioca que tem jogos fora do Rio de Janeiro (e até fora da Região Sudeste) e é organizado por uma federação que não faz nada para impedir que o maior estádio da cidade seja liberado para show de rock, mas não para o futebol.

Bonsucesso X Vasco

Boavista X Vasco

Thiaguinho, Luiz Alberto, Victor, Davi; Douglas Pedroso, Thiaguinho Silva, Júlio Cesar, Romarinho; Mateus Paraná e Reinaldo.

Martín Silva, Madson, Luan, Rodrigo e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Julio dos Santos, Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique e Thalles.

Técnico: Rodrigo Beckham.

Técnico: Jorginho.

Estádio: Kleber Andrade. Data: 19/03/2016. Horário: 16h. Arbitragem: Luis Antonio Silva dos Santos. Auxiliares: Jackson Lourenço e Diego Luiz Barcelos.

O canal PFC transmite para seus assinantes em todo país .

***

voteATENÇÃO:  a votação n0 segundo turno do Prêmio Top Blog termina no próximo dia 31 de março e o Blog da Fuzarca precisa mais que nunca da ajuda de vocês. Para dar aquela moral ao Blog, basta votar – lembrando que é possível votar mais de uma vez – clicando no banner que está aí na lateral direita da página ouclicar aqui.

***

Lembrem-se de curtir a fanpage do Blog da Fuzarca no Facebook e seguir o Blog da Fuzarca pelo twitter @jc_CRVG. E os usuários do Gmail também podem incluir a página do blog no Google Plus.

Uma estreia promissora

Foto: www.vasco.com.br
Foto: http://www.vasco.com.br

O que mais me agradou na vitória do Vasco sobre o Bangu por 2 a 0 foi a postura do time em campo. Pelo que vimos, parece que a equipe do Jorginho encarou mesmo o início da Taça Guanabara como a primeira partida pra valer no ano e se impôs sua superioridade em campo na maioria absoluta dos 90 minutos.

Independente das limitações do adversário, os 10 minutos iniciais foram provavelmente os melhores do Vasco no Estadual. Com bom toque de bola ao atacar e uma marcação eficiente, praticamente não demos chances para o Bangu fazer qualquer coisa além de se defender. Termos tido quatro finalizações nos cinco primeiros minutos com bola rolando mostra o tamanho da pressão sofrida pelo alvirrubro no começo da partida. Com um pouco mais de capricho nos arremates e sem a excelente atuação do goleiro Célio, poderíamos ter aberto o placar bem mais cedo.

Mas não abrimos e aos poucos o Bangu conseguiu dar suas primeiras escapadas para o ataque. Nada porém que chegasse a ameaçar. Martín Silva poderia levar suas luvas em qualquer loja e pedir sua troca alegando que não as utilizou. Depois de um tempo sem muitas emoções, veio o resultado prático do adversário não ficar mais tão fechado em sua defesa: surgiram mais espaços para o Vasco avançar e abrir o placar. Madson avançou, recebeu boa bola do Julio dos Santos e centrou para a área; Jorge Henrique entrou de carrinho e marcou.

Mesmo com a vantagem o Vasco seguiu pressionando e o 1 a 0 só permaneceu no placar até o fim da primeira etapa por conta do goleiro do Bangu, que fez pelo menos um milagre, em cabeçada certeira do Rodrigo. Jorginho chegou a lamentar que seu time não tivesse matado a partida com as chances que teve, mas achou por bem não fazer qualquer substituição no intervalo.

Sem alterações no Vasco, sem alterações na partida. Seguimos pressionando, criando jogadas e impedindo que o Bangu criasse chances. Com a partida controlada, só estava faltando o segundo gol, o que aconteceu aos 29 em jogada de Andrezinho com a zaga: o meia cruzou, Rodrigo cabeceou para o meio da área e a bola encontrou a perna do Luan e terminou na rede.

Com o 2 a 0 no placar o Vasco naturalmente diminuiu o ritmo. Com isso o Bangu tentou crescer e teve algumas boas chances em contra-ataques. Poderíamos até ter sofrido um ou dois gols, mas os atacantes adversários pareciam determinados em não dar trabalho ao nosso goleiro e chutaram todas longe do gol. Nos minutos finais Jorginho fez as três substituições, colocando Caio Monteiro, Mateus Vital e Índio em campo. Os garotos não tiveram tempo para fazer muita coisa e nem seria necessário. A vitória já estava mais que garantida.

É sempre bom lembrar que o Bangu não chega a ser parâmetro para muita coisa. Mas a atitude do Vasco em campo, essa sim, serve para deixar a torcida confiante. Diante do que os rivais têm apresentado na competição, nosso time parece estar num padrão de jogo um pouco melhor, o que pode fazer a diferença na hora dos jogos decisivos. Se considerarmos que essa foi a primeira partida que realmente valia alguma coisa nesse ano, a torcida pode ficar satisfeita com o desempenho do Vasco nessa estreia.

As atuações…

Martin Silva – sua ida à São Januário ontem só se justificou pela homenagem recebida por completar 100 jogos com a camisa do Vasco. Fora isso, não precisou fazer quase nada em campo.

Madson – fez um bom primeiro tempo – quando foi presença constante no apoio e acertou um dos seus raros cruzamentos – e acabou sendo mais discreto na etapa final.

Luan – sem muitas preocupações na zaga, acabou dando as caras no ataque algumas vezes. De tanto fazer isso, acabou marcando o segundo gol do time.

Rodrigo – também não teve muitos problemas com o ataque adversário e foi visto tentando aprontar alguma coisa no ataque. Em dois lances quase marcou o seu – no primeiro, evitado por um milagre do goleiro do Bangu e no segundo, por cometer entrada faltosa ao disputar a bola – e em outro ajeitou de cabeça para Luan marcar (ainda que involuntariamente).

Julio Cesar – foi mais presente no apoio que de costume e conseguiu criar alguns lances de perigo quando avançou. Ainda assim fez uma partida segura defensivamente, não deixando espaços pela sua lateral.

Marcelo Mattos – fez bem o papel de proteção à zaga, mesmo que tivesse que apelar para as faltas em alguns lances. Com o time cansando no segundo tempo e sendo o único a se preocupar exclusivamente com o combate, passou a ter alguns problemas para fechar os espaços pelo meio de campo.

Julio dos Santos – participou bastante do jogo, mas segue sendo muito lento na recomposição e errando a maioria dos passes decisivos. Ao menos ontem iniciou a jogada do primeiro gol, acertando bom passe para a infiltração do Madson.

Andrezinho – mesmo tendo que ajudar na marcação foi o jogador mais útil da criação. Participou da maioria das jogadas ofensivas do time, incluindo aí o cruzamento que originou o segundo gol. Saiu já nos acréscimos para a entrada do Matheus Índio, que viu o árbitro apitar o fim do jogo assim que pisou em campo.

Nenê – como não poderia deixar de ser, foi muito marcado e teve problemas para ser o cérebro do time. O excesso de tentativas de jogadas de efeito também atrapalharam um pouco. Como na última partida, entrou tarde no jogo, tendo seus melhores lances com a partida já resolvida.

Jorge Henrique – ontem teve uma das suas melhores atuações pelo Vasco, não apenas pelo gol que marcou, ainda no primeiro tempo, mas por ter mostrado mais efetividade no ataque, não apenas correndo de um lado pro outro, mas procurando jogo e arriscando finalizações. Poderia até ter marcado outro se tivesse mais faro de gol. Saiu no final para entrada de Mateus Vital, que no pouco tempo que teve em campo só apareceu tropeçando sozinho quando puxava um contra-ataque.

Thalles – teve algumas chances, fez algumas boas jogadas, mas saiu em branco de campo. Caio Monteiro entrou em seu lugar já nos minutos finais e não teve muito tempo para aparecer.

***

Hoje é um dia de comemoração não apenas para o Vasco, mas para todo o futebol brasileiro: 14 de março é o dia de aniversário da primeira conquista internacional de um clube do Brasil, o I Campeonato Sul-Americano de Clubes. E o autor de tamanha façanha não poderia ser outro além do Gigante, instituição que faz do pioneirismo uma tradição.

Como segunda é dia de coluna no Vasco Expresso, falo desse grande feito lá no site. Cliquem e confiram.
***

voteATENÇÃO:  a votação n0 segundo turno do Prêmio Top Blog termina no próximo dia 31 de março e o Blog da Fuzarca precisa mais que nunca da ajuda de vocês. Para dar aquela moral ao Blog, basta votar – lembrando que é possível votar mais de uma vez – clicando no banner que está aí na lateral direita da página ou clicar aqui.

***

Lembrem-se de curtir a fanpage do Blog da Fuzarca no Facebook e seguir o Blog da Fuzarca pelo twitter @jc_CRVG. E os usuários do Gmail também podem incluir a página do blog no Google Plus.

Largada para o bicampeonato

largadaDepois de uma primeira fase que só se justifica para inchar uma competição que já não desperta tanto interesse e para garantir alguns votinhos importantes na FERJ, podemos dizer que o Estadual desse ano começou nesse fim de semana, com a primeira rodada da Taça Guanabara. E nesse que pode ser considerado o primeiro jogo pra valer de 2016, o Vasco encara o Bangu, a equipe que teve a pior campanha entre os oito classificados.

Será o segundo confronto entre os times esse ano. O primeiro foi ainda na pré-temporada em Pinheiral, partida que vencemos por 2 a 1. Estávamos em janeiro, era apenas o segundo jogo-treino da equipe e certamente o nível de exigência de hoje é muito maior. E, como não pode deixar de ser, a responsabilidade da vitória é completamente nossa: além da já citada irregularidade da campanha do Bangu no Carioca, temos um elenco muito superior e jogamos em casa.

O Vasco vai para o jogo com a formação que todo torcedor já sabe de cor. Com apenas um desfalque entre os titulares (Riascos segue contundido e dá lugar ao Thalles), Jorginho manterá o 4-1-2-1-2 que atuou em grande parte da competição. A mudança no ataque não chega a causar uma transformação no time, mas altera um pouco a forma de jogar da equipe. Com Thalles, perdemos a maior movimentação do Riascos, mas ganhamos em presença de área. Com isso, os meias de criação precisam se aproximar mais do ataque, já que o garoto precisa receber bolas mais prontas para o arremate. Além disso, com Nenê e Andrezinho mais perto da área, podemos explorar as jogadas de pivô que Thalles pode executar com mais qualidade que o colombiano.

Já defensivamente, o Vasco precisa esquecer as últimas rodadas da primeira fase – quando sofremos quatro gols em três partidas – e ter em mente que todo jogo agora é importante. Mesmo contra um adversário em teoria mais limitado, não podemos contar que o Bangu não nos trará problemas: o ataque alvirrubro, por exemplo, tem mais gols que o botafoguense. Como de praxe nesse tipo de confronto, nosso adversário deve jogar esperando o contra-ataque, e isso exigirá do time do Jorginho uma reposição defensiva mais veloz do que a que vem apresentando ultimamente. Como o time fará isso com tantos trintões no meio de campo, é algo que deve ser resolvido pelo treinador (que no final das contas, é o responsável pela escalação e por preferir certos veteranos que se arrastam em campo).

Seja como for, o Vasco deve confirmar seu favoritismo contra o Bangu e, diante das circunstâncias, não estará fazendo nada além da sua obrigação. Estamos defendendo o título da competição e não podemos nem pensar em perder pontos para os times pequenos, principalmente porque a Taça Guanabara terá apenas sete partidas e seu vencedor entra nas semifinais com a vantagem do empate (que será muito importante, já que a vaga para a final será decidida em um jogo único). A briga pelo bicampeonato terá sua largada propriamente dita hoje e o Vasco não pode perder a chance de disparar desde o começo.

VascoXMadura

Vasco X Bangu

Martín Silva, Madson, Luan, Rodrigo e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Julio dos Santos, Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique e Thalles.

Célio Gabriel, Paulo Barrach, Anderson Penna, Matheus Avelar e Guilherme; Ives, Junior, Magno e Almir; Geovanni e Tiago Barreiros (Igor de Paula).

Técnico: Jorginho.

Técnico: Emanoel Sacramento.

Estádio: São Januário. Data: 13/03/2016. Horário: 16h. Arbitragem: Wagner do Nascimento Magalhães. Auxiliares: Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa e Thiago Henrique Neto Corrêa Farinha.

As redes Bandeirantes (AM, AC, RO, RR, AP, TO, PA, MA, PI, RN, PB, PE, AL, SE, BA, DF, MG, ES e RJ) e Globo (RJ, ES, TO, SE, PB, RN, PI, MA, PA, AM, RO, AC, RR, AP e DF)  transmitem ao vivo. O canal PFC transmite para seus assinantes em todo país .

***

voteATENÇÃO:  a votação n0 segundo turno do Prêmio Top Blog termina no próximo dia 31 de março e o Blog da Fuzarca precisa mais que nunca da ajuda de vocês. Para dar aquela moral ao Blog, basta votar – lembrando que é possível votar mais de uma vez – clicando no banner que está aí na lateral direita da página ou clicar aqui.

***

Lembrem-se de curtir a fanpage do Blog da Fuzarca no Facebook e seguir o Blog da Fuzarca pelo twitter @jc_CRVG. E os usuários do Gmail também podem incluir a página do blog no Google Plus.