Os mesmos chavões de sempre

Two People Carried A Golden KeyEntão hoje tem mais um jogo do Vasco pela Série B. Mais um jogo importante para nossa classificação e um passo importante na nossa trilha de volta à elite.

Esse amontoado de lugares comuns já cansou qualquer vascaíno. Importante todo jogo é, e se ainda temos qualquer trilha para seguir fica por conta única e exclusiva da nossa incompetência em ainda não estarmos garantidos na Série A em 2015. Se tivéssemos feito nossa parte com um mínimo de eficiência que o tamanho do clube nos obrigaria, eu não estaria aqui me repetindo, e sim, estaria pensando na equipe que precisamos ter para o Brasileiro do ano que vem.

Claro que os técnicos que tivemos esse ano não ajudaram. Depois dos vários equívocos do Adilson, Joel Santana fez sua graça  de início de trabalho e agora comete erros bem parecidos com os do seu antecessor. Por exemplo, hoje: precisamos muito da vitória, o próprio Natalino reconheceu as dificuldades de se jogar em um campo pequeno como o do Durival Britto, e mesmo assim ele colocará em campo um time com três volantes e apenas um armador. Se o Paraná seguir a fórmula comprovadamente eficiente contra o Vasco (que, todos já sabem, é armar uma retranca e esperar nossos vacilos para contra-atacar), é quase certo termos mais um jogo no qual teremos muita posse de bola e poucas chances de gol.

E as outras alterações do treinador? Podem ou não melhorar o time. Não creio que a zaga vá ter tantos problemas hoje a ponto da entrada do Luan ser comprometedora e Pedro Ken provavelmente voltaria ao time mesmo que Joel escalasse apenas dois volantes (certamente seria o Aranda a ceder o lugar para outro armador). Já nas laterais, Carlos Cesar, Diego Renan, Lorran, Marlon…realmente a diferença não é tão grande assim (se fosse eu, não escalaria o Lorran, e sim, deslocaria o Diego para a esquerda, onde vinha se saindo melhor).

Só nos resta esperar que o descanso forçado que o Douglas teve tenha ajudado de alguma forma a recuperar o melhor do seu – nem tão grande assim – futebol. Joel não confirmou a equipe, mas se tivermos mesmo um meio de campo muito mais preocupado em destruir do que em criar, precisaremos muito das suas bolas paradas. Enquanto faltarem ideias dentro e fora de campo, o Vasco seguirá repetindo as mesmas atuações fracas de sempre, numa situação que já se tornou clichê. Assim como as desculpas após os resultados ruins, as reclamações da torcida e os posts pré-jogo daqui se tornaram chavões.

Campeonato Brasileiro 2014

Paraná x Vasco 

Marcos; Chiquinho, Cleiton, Alef e Yan; Edson Sitta, Ricardinho, Lucio Flavio e Thiago Humberto; Carlinhos e Adaílton.

Martin Silva, Carlos Cesar, Luan, Rodrigo e Lorran; Guiñazu, Aranda, Pedro Ken e Douglas; Maxi Rodriguez e Kleber.

Técnico: Ricardinho.

Técnico: Joel Santana.

Estádio: Durival Britto. Data: 31/10/2014. Horário: 21h50.  Árbitro: Flavio Rodrigues Guerra (SP). Assistentes: Rogerio Pablos Zanardo (SP) e Vicente Romano Neto (SP).

A SporTV transmite para seus assinantes de todo Brasil (exceto PR). O Premiere transmite para seus assinantes em todo país e no sistema pay-per-view. 

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A luta é pela vaga

Foto: http://www.vasco.com.br
Foto: http://www.vasco.com.br

Cada vez mais difícil escrever sobre as partidas do Vasco. Esse é o motivo pelo qual os posts têm demorado a sair por aqui. Difícil não protelar uma tarefa repetitiva e irritante como tentar analisar os mesmos erros de sempre. Ou será que a culpa é minha? Será que alguém conseguiu ver algo no empate com a Ponte Preta que seja diferente do que vem acontecendo há séculos com o time?

Talvez a escalação do Joel possa ser considerada uma diferença, já que o notório retranqueiro optou por uma armação mais ofensiva e até moderninha, com dois volantes apenas (e um deles NÃO era o Fabrício) e três meias, com dois jogando mais pelas pontas e apenas um atacante centralizado. Com essa formação, Natalino pode colocar não apenas o Maxi Rodriguez como titular, mas também o Crispim e o Dakson. Dessa vez, gente pra armar jogadas não ia faltar.

Mas faltou. Vale lembrar que dos três meias em campo, apenas Maxi poderia cumprir a função do suspenso Douglas. Tanto Dakson como Crispim são meias-atacantes, sem as características necessárias para armar jogadas ou dar aquele passe que deixa os companheiros na cara do gol. A questão é que Maxi não jogou nada e Dakson errou quase tudo o que tentou. Crispim foi o que se saiu melhor, mas não o bastante para fazer com que o Vasco fizesse diferente do que tem feito por todo o campeonato: ter posse de bola, não saber o que fazer com ela, perder gols feitos quando conseguimos criar alguma coisa e sofrer com contra-ataques.

O começo do segundo tempo nos deu esperança apenas para nos tirar minutos depois. Fizemos um gol logo aos dois minutos, na única cochilada que a defesa da Macaca cometeu. Mas devolvemos o favor quatro minutos depois, vacilando na marcação e permitindo o empate. E o tempo passou, sem que o time mostrasse capacidade criativa para fazer outro gol, não fazendo qualquer diferença as alterações que Joel tivesse tentado. A Ponte, com méritos, foi o único dos líderes a não perder para o Vasco em São Januário. Isso porque sabia exatamente como parar o time: jogou fechadinha, esperando os contragolpes. Bastou não nos deixar jogar, como fez o Ceará e o Joinville.

O fato é que agora, faltando apenas seis jogos e com seis pontos de diferença para o líder, o que deve interessar ao Vasco é conseguir logo sua classificação para a Série A. O título, que deveria ser uma obrigação para o único dos grandes na competição, foi perdido não apenas no sábado, mas ao longo de todo o campeonato, com as apresentações ridículas que tivemos e com os absurdos 13 empates que deixamos acontecer. O que deixa claro algo que muitos já perceberam há tempos: vamos subir sim, mas muito por conta da incapacidade dos nossos concorrentes. Se Avaí e Ceará não estivessem brigando pra ver quem permanece na segundona ano que vem, estaríamos com muito mais problemas do que temos hoje.

As atuações….

Martin Silva – praticamente não trabalhou e não teve responsabilidade no gol sofrido.

Diego Renan – no primeiro tempo não comprometeu defensivamente, mas não foi visto no apoio. No segundo, a jogada do gol de empate da Ponte saiu pelo seu lado. Depois disso, até foi visto mais vezes no ataque, mas não conseguiu acertar um cruzamento sequer.

Rodrigo – não teve muito trabalho com o ataque da Ponte, mas teve sua atuação comprometida por dar um carrinho precipitado no lance do gol deles.

Douglas Silva – vinha jogado com seriedade e ganhando a maioria dos lances contra os atacantes adversários. Quando poderia ter marcado o segundo gol, numa bola alçada à área da Ponte, acabou se machucando e cedeu lugar ao Luan, que manteve o nível da atuação da zaga.

Lorran – Joel apostou no momento errado: depois de duas derrotas e precisando vencer o líder diante da torcida, estava claro que a partida teria pressão demais para alguém tão novo. O resultado? Procurando mostrar serviço, acabou cometendo muitas faltas e só não foi expulso por conta da quebrada de galho do juiz. Com isso, Natalino se viu obrigado a queimar uma substituição ainda no primeiro tempo, colocando Marlon no lugar do garoto. Esse, fez o que faz quase sempre: tenta apoiar, mas não consegue dar prosseguimento às jogadas.

Guiñazu – não dá pra falar mal do único jogador que parece estar atento e que mostra disposição para cumprir sua função por todos os 90 minutos. Mesmo que para isso tenha que fazer uma penca de faltas e passar boa parte do jogo dando carrinhos.

Aranda – uma daquelas atuações que não enchem os olhos da torcida, mas foi por conta do paraguaio que o Renato Cajá fez muito pouco pela Ponte. Marcou bem o meia adversário e cumpriu importante função tática.

Dakson – tentou muito, não acertou nada. Foi quem mais finalizou, mas nenhuma levou perigo; arriscou várias bolas enfiadas para os companheiros, mas errou todos os passes. Só valeu pela sua participação na jogada do gol vascaíno.

Maxi Rodríguez – uma participação que poderia ser uma explicação do porque Joel não lhe dá mais chances como titular. Não conseguiu ser o articulador que o time precisava e abusou das jogadas individuais, volta e meia tentando passar por dois, as vezes três marcadores. Finalizou uma vez com perigo.

Lucas Crispim – o melhor jogador de frente do time, não apenas por ter marcado o gol, mas também por sua movimentação. Em alguns momentos também pecou pelo individualismo, mas se saiu melhor que o Maxi nessas horas. Pediu para sair e deu lugar ao Montoya, que entrou quando o Vasco já estava no tudo ou nada e não conseguiu se sobressair no meio da bagunça que imperava no time.

Kléber – justificou sua presença em campo ao dar o passe para Crispim abrir o placar. Fora isso, correria e disposição, mas pouca efetividade. Perdeu o gol mais feito do Vasco, ainda no primeiro tempo, cabeceando uma bola relativamente fácil para fora.

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A faixa errada

errada

Nessa pavorosa Série B, eu mal acompanho os igualmente terríveis jogos do Vasco e isso porque o dever como torcedor me obriga. Então, é desnecessário dizer que vejo com ainda menos frequência os outros clubes da competição. Dessa forma, não faço a menor ideia do que possa ter acontecido com a Ponte Preta para ela ter chegado de forma tão rápida e consistente à liderança do campeonato. Para mim, é um completo mistério como a Macaca, do limitadíssimo time que eliminamos na Copa do Brasil há pouco tempo, passou a ser o bicho papão que não só não perde fora de casa como sequer sofre gols na casa dos adversários.

Coisas do futebol. Enquanto o clube de Campinas conseguiu uma arrancada fenomenal e pode até garantir sua vaga na Série A na próxima partida, o Vasco, pretenso favorito por conta da sua tradição, segue em marcha lenta, patinando na disputa, perdendo para adversários fracos e sem assegurar a classificação para a elite ano que vem. Ou seja, há um time com faixa na camisa sobrando na competição, mas é a faixa errada.

Esse cenário pode começar a mudar hoje, desde que o Vasco faça o que não faz há muito tempo: cumpra seu papel de gigante. A Ponte é a atual sensação do campeonato, mas Ceará e Joinville também eram quando passaram pela Colina e perderam com até certa facilidade. Qualidade para isso, o Vasco tem. Capacidade e vontade já é outro assunto.

Depois das duas derrotas fora de casa e o fim da lua de mel do Natalino com o grupo, é hora de reverter a crise. Ninguém precisa ser amiguinho de ninguém, nem considerar o treinador um “papai”. Eles precisam ser profissionais, honrar a camisa que vestem e jogar o futebol que puderem. Isso já deveria ser o bastante para conseguirmos os três pontos, mesmo que Fabrício volte ao time – me pergunto o que diabos fez o Aranda para não ter mais qualquer chance entre os titulares – e que Douglas não jogue. Nesse último caso, aliás, talvez seja mesmo bom colocar alguém mais novo e com mais vigor como principal armador do time. Não deve ser o Maxi, que aparentemente é proibido por lei de ser titular, mas um Crispim ou mesmo um Montoya já podem dar uma nova dinâmica ao time. E dinâmica é tudo o que nossa equipe precisa, até porque para a Macaca, um empatezinho deve ser muito bem vindo (o que significa que provavelmente teremos mais uma vez o pior tipo de adversário: o que se fecha, mas joga bem no contra-ataque).

Vencer, obrigação, dever de casa…falamos essas expressões sempre antes de uma partida do Vasco e muitas vezes já nos decepcionamos. Dessa vez não precisamos falar, até porque é óbvia a importância da partida. Ganhar hoje vai embolar mais uma vez a disputa pelo título, vai nos dar cinco pontos de vantagem para o quarto lugar e, ainda mais importante, sete pontos do primeiro time fora do G4. Se é para um time com faixa vencer hoje, que dessa vez não seja a faixa errada.

Campeonato Brasileiro 2014

Vasco X Ponte Preta

Martin Silva, Diego Renan, Rodrigo, Douglas Silva e Marlon; Guiñazu, Fabrício, Dakson e Maxi (Crispim ou Montoya); Thalles e Kleber.

Roberto, Rodinei, Tiago Alves, Gilvan e Bryan; Fernando Bob, Juninho e Renato Cajá; Cafu, Alexandro e Rafael Costa.

Técnico: Joel Santana.

Técnico: Alexandre Faganello (interino).

Estádio: São Januário. Data: 09/10/2014. Horário: 16h20.  Árbitro: Igor Junio Benevenuto (MG). Assistentes: Marcio Eustáquio Santiago (MG) e Guilherme Dias Camilo (MG).

A Rede TV transmite para todo Brasil (exceto Rio de Janeiro). O canal Premiere transmite no sistema pay-per-view e para seus assinantes em todo Brasil.

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Então Fernando Horta decidiu ser parte atuante na política do clube e resolveu ser o primeiro vice-presidente na chapa do Eurico. Uma atitude pra lá de curiosa, pra dizer o mínimo.

É curioso ver o Horta junto de quem, há não muito tempo, chamava de traidor, mal presidente e mensaleiro. Assim como é curioso ver alguém que desistiu de concorrer à presidência alegando não ter tempo para cuidar dos próprios negócios e do clube resolver assumir um cargo de tamanha responsabilidade. Das duas uma: ou os vinhedos europeus e a escola de samba do Horta não precisam mais de tanta atenção ou o vice-presidente do Vasco não precisa ir à São Januário com tanta frequência.

Essa notícia mostra o quanto a velha política vascaína está desesperada, com um medo real de se ver fora do poder definitivamente. Tanto que até desafetos se unem para tentar impedir que a mudança venha.

Horta pode até estar pensando no bem do Vasco ao aceitar se aliar ao Eurico. Pena ele ter essa visão equivocada do que pode ser o melhor para o clube.

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Todos estão errados

JoelComo já era esperado, as duas atuações terríveis do Vasco, que acarretaram em derrotas para times da parte debaixo da tabela, jogou o time de vez na crise. As vitórias capengas e empates chorados, que mantiveram a invencibilidade do Natalino e a aparente lua de mel entre equipe não conseguem mais mascarar os problemas do grupo.

Coluna do jornal Extra de hoje diz que os jogadores vascaínos não respeitam seu técnico. Levando-se em consideração o tom alarmista da nota, não é difícil crer que pelo menos parte dela esteja correta. E se está, não há quem saia limpo nessa história.

Errado está o Joel, que sempre foi tratado como uma espécie de “papai” pelos seus comandados por seus maneirismos e espirito brincalhão. A questão é que disputar uma Série B não dá espaço para brincadeiras em excesso. Primeiro, pela responsabilidade que o Vasco tem (como único grande na competição, teria a obrigação de sobrar no campeonato). E depois, não é preciso ser um boleiro das antigas pra saber que a motivação não deve ser das maiores: um grupo formado por veteranos em baixa, promessas não realizadas e um monte de jogadores com contratos de curta duração – sem falar nos constantes atrasos salariais – não é o mais apropriado para se esperar comprometimento total. E nesse cenário, se o treinador não souber ser rigoroso quando preciso, fatalmente perderá o respeito do grupo.

Errados estão os jogadores, que com o futebolzinho que estão jogando, não estão com moral sequer pra reclamar muito sobre os salários, quanto mais para desrespeitar a hierarquia e fazer pouco do treinador, mesmo que ele seja mais um personagem folclórico que um técnico de futebol na mais moderna acepção do termo. Não tem insatisfação com o banco, com a posição em que se é escalado, com esquemas táticos ou treinamentos ruins. Nada justifica um jogador fazer gracinhas ou desrespeitar seu treinador.

E mais errado que todos está a diretoria (ou a parte dela que bateu o pé pelo Natalino), que para substituir o Adilson fez uma contratação feijão-com-arroz e ao invés de arriscar, preferiu trazer um treinador semiaposentado e com um perfil completamente diverso do que precisaríamos  no momento. Essa foi apenas mais uma amostra da falta de visão daqueles que comandam o Vasco atualmente.

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papelO Vasco precisa pagar salários e contas.

O Vasco não tem dinheiro, então precisa de empréstimos.

Para conseguir empréstimos, o Vasco precisa oferecer garantias ao banco que lhe dará crédito.

O banco então exigiu o aval dos presidentes dos cinco poderes do clube.

Apenas um dos poderes fez “exigências” para dar o aval para o empréstimo.

O presidente do conselho que fez exigências é um dos candidatos à presidência do clube.

Nenhuma das exigências feitas por esse presidente/candidato tem a ver com as condições desse empréstimo.

Todas as exigências feitas por esse presidente/candidato têm a ver com as eleições das quais, como já foi dito, ele participa e tem interesse direto.

Essas condições impostas pelo presidente/candidato para conseguir o empréstimo que manterá o clube funcionando a curto prazo podem ser chamadas de “exigências”.

Mas na verdade, essas exigências só podem ser chamadas de chantagem.

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Nem vi, nem precisava ver.

Foto: http://www.vasco.com.br
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Como eu torço por um time que atualmente disputa uma divisão inferior do futebol brasileiro, estou sujeito a não assistir algumas partidas por conta dos horários estranhos nos quais elas ocorrem. Com o trânsito caótico da cidade, ainda mais em um primeiro dia realmente útil depois do início do horário de verão com chuva, seria impossível estar às 19h30 na frente de uma TV com pay-per-view para ver América-RN x Vasco ontem. Portanto, aviso logo, não vi o jogo.

E nem precisava ver.

Acompanhando a partida pelo tempo real do globoesporte.com, que mal e porcamente cita os principais lances do jogo, só via ataques do América e esparsas jogadas vascaínas. O que não batia com a informação, lançada pouco depois do primeiro tempo chegar à sua metade, de que tínhamos 62% de posse de bola. Fui ao Twitter, perguntei o que estava acontecendo, e confirmei que não precisava ver a partida, porque ela era igual a várias outras já vistas no campeonato: ficar com a bola sem criar e sofrer com contra-ataques já é um hábito para essa equipe.

Ainda pelo 3G vagabundo do meu telefone, acompanhei o sufoco que passamos até o fim do primeiro tempo e a reclamação da torcida pelas redes sociais. Vi o time voltar do intervalo sem que Joel achasse que era necessária alguma alteração. Vi nosso treinador mudar de ideia após sofrermos o primeiro gol. Vi o Vasco não conseguir reagir até sofrer o segundo gol, menos de 10 minutos depois. Não cheguei a ver, mas imagino a bagunça que o time deve ter se tornado, com jogadores nervosos, alterações que não trouxeram resultado e ainda tendo que ouvir “olé” da torcida de um clube que, mesmo com a vitória, não conseguiu sair do Z4 da, é sempre bom lembrar, Série B.

Não apenas eu, mas nenhum vascaíno precisava ver a partida de ontem. Ninguém precisava ver um dos maiores clubes do futebol mundial perder duas partidas em sequência para times da parte debaixo da tabela da segunda divisão, sofrendo três gols e não marcando nenhum.

Ninguém precisa ver um time armado por um treinador ultrapassado e que insiste em não escalar os melhores jogadores que tem à disposição (e o que é pior, sem explicar as razões das suas escolhas).

Não precisávamos ver o Vasco passar apenas uma noite na liderança de uma competição de nível baixo como essa e, à sete rodadas para o seu fim, ver as chances de título – uma obrigação mínima para um clube com a nossa grandeza – se esvaírem por não conseguirmos fazer nosso papel de forma minimamente aceitável.

E, por último, não precisávamos passar pela humilhação de ficarmos aliviados com as derrotas dos nossos adversários para não perdermos mais uma posição na tabela e nem ficarmos mais perto de sair do G4.

O estrago está feito e nem que vençamos todas as sete partidas que nos restam ou mesmo a agora muito difícil conquista do título apagará a campanha ridícula que tivemos nessa ainda mais ridícula Série B.
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Sabemos que vamos encontrar equipes fechadas. E se a gente ficar atrás, também tocando, um time moroso, como a gente tem sido, (…) não vamos conseguir vencer. Tem que se impor, independentemente do local e adversário. Infelizmente não temos feito isso. Precisamos melhorar no geral, na postura. Jogadores experientes que têm que assumir a responsabilidade e saber que precisamos melhorar

Qual é o time do Vasco? Ainda não temos um time. Uma hora joga com três volantes ou dois meias. Não encontramos uma equipe ideal. (…) Perdemos partidas que não temos condições de perder. (…) Aqui é Vasco. Se for para perder que seja jogando para frente

É cômodo fazer o mea culpa nessa hora e jogar pra torcida, mas as declarações do Kleber são simplesmente o resumo do que toda a torcida tem pensado desde o início do campeonato. Com poucos meses de casa, o Gladiador mostrou estar mais próximo do que deve ser o Vasco que o Natalino, que tem décadas de clube.

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Meu medo é que, aproveitando a péssima atuação com apenas dois volantes, Joel encontre a justificativa que queria para atuar sempre com três. Aí é que a vaca vai pro brejo de vez.

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Apesar de tudo, não é o momento para a torcida abandonar o time. Mesmo que a indigência da equipe nos obrigue a pensar muito mais em termos de G4 do que no título, precisamos lotar São Januário no sábado, nem que seja para mostrar nossa insatisfação e cobrar raça dos sujeitos. Quem sabe uma vitória sobre o líder não é o que esse grupo precisa para tomar vergonha e acabar o campeonato sem nos trazer mais preocupações?

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Joel, já passou da hora da torcida ter uma explicação das razões pelas quais Maxi Rodriguez ainda não é titular da equipe. Ninguém espera que ele seja o salvador da equipe, mas os Fabrícios, Daksons e Clays da vida é que não serão mesmo.

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Atuações? Fala sério!

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#Xatiado

maxiSe a terrível atuação do Fabrício na derrota para o Santa Cruz não fosse o bastante para o nosso treinador sacá-lo do time titular, a sorte e um providencial terceiro cartão amarelo fizeram esse favor para a torcida. Sendo assim, não veremos o volante mais uma vez em campo hoje, contra o América-RN.

E a ausência do Fabrício pode ser considerada mais um desfalque para o alvirrubro potiguar, que além de não contar com o auxílio do nosso volante fantasma, também deve ficar sem uns cinco ou seis dos seus jogadores considerados titulares. Abrindo o Z4 e recém-eliminado na Copa do Brasil, a maior arma do América na Arena das Dunas será seu desespero e a vontade de não fazer feio diante da sua torcida.

No fim das contas, Joel Santana terá nas mãos o poder de facilitar ou não a vida do nosso adversário. Natalino ainda não confirmou quem substituirá o Fabrício, mas ao que parece, o técnico deve finalmente deixar a cautela excessiva de lado e abandonar o esquema com três volantes. Mas a boa notícia para a torcida vascaína não deve ser completa, já que o mais provável é que Dakson faça companhia ao Douglas na armação de jogadas, mantendo mais uma vez Maxi Rodriguez como opção no banco de reservas.

Não é o que queríamos ver, mas já é um começo. Particularmente já desistir de tentar entender as razões do uruguaio não ter mais chances como titular, e ver o time com dois meias ofensivos, ainda mais jogando fora de casa, já me basta no momento. Quem não deve entender a situação e ainda se incomodar muito com ela é o próprio Maxi, que como se vê na foto que ilustra esse post, não anda com uma expressão das mais felizes.

Com Ponte e Avaí tendo um confronto direto e o Ceará jogando fora de casa, conquistar 3 pontos pode nos garantir uma subida na tabela e, mais importante, aumentar nossa diferença para o 5º lugar. Por isso, seja com o Maxi chateado ou não com o banco, com Dakson como titular ou mesmo um volante inventado no time, o que importa hoje é uma vitória. Torçamos para que o Joel ajude o time a conseguir esse objetivo.

Campeonato Brasileiro 2014

América-RN x Vasco 

Andrey; Paulo Henrique, Cleber, Lázaro e Wanderson; Jean Cléber, Judson, Neto e Jeferson; Rodrigo Pimpão e Isac.

Martin Silva; Diego Renan, Rodrigo, Douglas Silva e Marlon; Guiñazu, Pedro Ken, Dakson e Douglas; Kleber e Thalles.

Técnico: Roberto Fernandes.

Técnico: Joel Santana.

Estádio: Arena das Dunas. Data: 21/10/2014. Horário: 19h30.  Árbitro: Andre Gomes da Penha (ES). Assistentes:Fabiano da Silva Ramires (ES) e Vanderson Antonio Zanotti (ES).

A SporTV transmite para seus assinantes de todo Brasil (exceto RN). O Premiere transmite para seus assinantes em todo país e no sistema pay-per-view. 

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Os mistérios de sempre

Foto: http://www.vasco.com.br
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Segunda-feira e ainda não tem nada sobre a derrota do Vasco para o Santa Cruz? Esse JC está muito preguiçoso!” poderia pensar você, caríssimo leitor. Te daria completa razão se não fosse por um detalhe: eu já escrevi sobre essa derrota antes. Mais de uma vez até. Isso porque praticamente toda derrota do Vasco nessa maldita Série B é igual. Eu poderia indicar outros posts que terão as mesmas reclamações que teriam no post sobre a partida na Arena Pernambuco sem tirar nem por.

Como vimos as falhas de sempre na partida – passes errados, desperdício de chances claras de gol, incapacidade técnica de uns e outros para cumprir funções básicas das suas posições – vamos focar no que pode ser chamado de “novidade”. Essa foi a primeira derrota do Natalino, portanto, falemos das besteiras cometidas pelo Papai Joel. Elas também não têm nada de novo, mas preciso falar alguma coisa sobre o jogo, não é mesmo?

Pra começo de conversa, o confronto contra o Santa foi o décimo do Vasco sob o comando do Joel e ele ainda não entendeu que, com o elenco que temos e os adversários contra quem jogamos, temos a obrigação de partir sempre para o ataque. Prova disso é que, mais uma vez, nosso treinador desperdiçou metade da partida mantendo três volantes em campo, sendo que um deles – obviamente o Fabrício – não tem servido nem para marcar, muito menos para ajudar na criação. Dessa forma, passamos os primeiros 45 minutos sem qualquer capacidade para armar jogadas e, pra piorar, sem ter uma segurança na marcação que justificasse a escalação mais defensiva.

No segundo tempo, outro dos mistérios da cabeça do Joel: a insistência em manter Maxi Rodriguez no banco. Bastou colocar o uruguaio no lugar do injustificável Fabrício para o Vasco dominar a partida, pressionar e criar chances de gol (todas desperdiçadas, mas aí não podemos colocar a culpa no Natalino, que não está lá para empurrar a bola pra rede). Mas aí, os gols perdidos, a necessidade da vitória e o tempo correndo fazem o time ficar mais tenso, se lançar como louco ao ataque e, como é óbvio, mais sujeito aos contragolpes. E assim foi feita a derrota, com o Santa aproveitando o espaço que teve para marcar um gol no finzinho do jogo.

Por que Joel acha que é melhor desperdiçar todo um primeiro tempo com uma formação que já se mostrou incapaz de criar e partir para o tudo ou nada apenas na etapa final, quando corremos mais riscos e não temos tempo para reverter uma possível situação ruim, é um mistério. Nas outras nove partidas sob o seu comando, passamos por isso diversas vezes e tivemos sorte de não perder os jogos. Mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer, e foi isso o que vimos no sábado passado.

Ainda acredito totalmente na nossa volta à elite, inclusive com o título. Mas enquanto nosso treinador se recusar a escalar um time que consiga se impor desde o apito inicial, o Vasco continuará adiando sua classificação matemática para a Série A de 2015.

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Como a partida foi há séculos, não falarei sobre as atuações na partida contra o Santa Cruz. Na partidas contra o América-RN volto a fazer uma resenha sobre isso.

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Update: acabei de publicar uma coluna nova no site Vasco Expresso. O tema: ainda vamos ter saudades de 2014…

Crises reais e inventadas

prelecaoComo eu já tinha falado há algum tempo, por mim essa Série B já podia ir pra vala. Como era de se esperar, a subida é praticamente inevitável e mesmo fazendo um campeonato indigente, periga do Vasco ser campeão dessa bagaça. Mas enquanto o time é obrigado a cumprir as 38 burocráticas rodadas da competição, a torcida tem que aturar partidas de nível abissalmente baixo, contra adversários obscuros, em localizações remotas e nas datas e horários mais esdrúxulos possíveis.

(Parêntese: e como isso tudo não bastasse, ainda temos que aturar também as crises por motivos ridículos, como a “quase certa” transferência do Thalles, no que seria o primeiro caso na história do futebol de negociação sem uma proposta de outro clube. Agora, uma “crise youtube” por conta dos vídeos das preleções do Natalino que vazaram na internet. Fecha parêntese)

Ou seja: tudo o que queremos e um final rápido e indolor para esse campeonato e que possamos colocar logo uma pedra sobre esse maldito 2014.

Porém, antes disso, temos mais jogos como os que falei aí em cima. E se nosso adversário de hoje não chega a ser obscuro, não está exatamente no momento mais glorioso da sua história. Ainda que o Santa Cruz esteja numa curva ascendente depois de tantos anos nas séries D e C, o tricolor pernambucano e seus nove pontos de diferença para o G4 têm remotas chances de passar pela segundona e chegar à elite.

Mas como chances remotas ainda são chances, o Santa não vai entregar de graça pro Vasco, ainda mais diante da sua torcida. O que seria até bom, se significasse que teríamos um adversário que ao menos tenta vencer e não apenas segurar um empate.

Agora, se as tentativas do Santa Cruz vencer são o bastante para nos deixar preocupados, é outra história. Não deveria ser, ainda mais com as voltas de San Martin, Guiñabull e BalloThalles. Mas até aí, na teoria, nenhum time deveria ser problemas para o Vasco e isso definitivamente não foi o que vimos ao longo do campeonato.

Vencer hoje é importante para não descolarmos da Ponte, mas também para que o time não dê motivos reais criar mais uma crise com a torcida. E dessa vez, com uma razão justificada.

Campeonato Brasileiro 2014

Santa Cruz x Vasco 

Tiago Cardoso; Tony, Alemão, Renan Fonseca e Tiago Costa; Sandro Manoel, Bileu, Danilo Pires e Wescley; Keno e Léo Gamalho.

Martin Silva; Diego Renan, Rodrigo, Douglas Silva e Marlon; Guiñazu, Fabrício, Pedro Ken e Douglas; Edmilson e Thalles.

Técnico: Oliveira Canindé.

Técnico: Joel Santana.

Estádio: Arena Pernambuco. Data: 18/10/2014. Horário: 16h10.  Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS). Assistentes: Rafael da Silva Alves (RS) e José Eduardo Calza (RS).

A TV Globo transmite ao vivo somente para o RJ. O Premiere transmite para seus assinantes em todo país e no sistema pay-per-view. 

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Muito ajuda quem não atrapalha

jornalA Wikipedia não costuma ser uma fonte de informação das mais confiáveis, mas serve bem ao proposito desse post. O verbete que pincei da enciclopédia virtual foi sobre o termo “Notícia”:

A notícia é (…) a matéria-prima do Jornalismo, normalmente reconhecida como algum dado ou evento socialmente relevante que merece publicação numa mídia. (grifo meu)
(…)
Quatro fatores principais influenciam na qualidade da notícia:
1. Novidade: a notícia deve conter informações novas, e não repetir as já conhecidas

Levando-se em consideração a definição da Wikipedia, a matéria publicada pelo site UOL sob o título “Com gols por Vasco e Seleção, Thalles vira ‘pote de ouro‘ do clube” (sem créditos de autoria) pode ser tudo, menos uma “notícia”. Primeiro por que não há qualquer dado ou evento socialmente relevante em seu texto, segundo, porque nada do que é informado ali é novidade.

Os gols feitos por Thalles, seja pelo Vasco, seja pela seleção, são conhecidos por todos. Que o Vasco vive praticamente na penúria é fato corrente há anos. Que vender jogadores valorizados é uma das poucas maneiras de quase todos os clubes brasileiros – e não apenas o Vasco – têm para se capitalizar é uma obviedade. Que clubes estrangeiros se interessam por qualquer jogador brasileiro jovem que desponte minimamente é tradição há décadas. Desde março desse ano começaram as especulações sobre o interesse do mercado Europeu no Thalles. Resumindo: a matéria é um grande nada, cujo objetivo só pode ter sido preencher a cota de trabalho diário do jornalista anônimo do porta.

O problema é que esse grande nada pode prejudicar o Thalles e, por consequência, o time. Mesmo que não haja uma novidade sequer na matéria, retornar ao assunto “negociação” o tempo todo pode, muito compreensivelmente, mexer com a cebeça do Thalles. O garoto começa a se destacar internacionalmente, sabe que tem potencial para ir para clubes onde terá mais estrutura para desenvolver seu futebol (sem falar em ganhar mais e em dia) e ficar ouvindo toda hora em “interesse da Europa” é o caminho mais rápido para tirá-lo de foco. E seu foco no momento deve ser apenas ajudar o Vasco a voltar à elite.

Seu empresário já declarou que Thalles só pensa no Vasco e que quer continuar no clube. Mas a imprensa, que raramente tem algo de positivo para falar sobre o Gigante, parece ter a necessidade de procurar maneiras de nos prejudicar quando falta aquela manchete negativa que costuma dar mais audiência. Nem peço que a imprensa deixe de fazer uma cobertura sobre o assunto, apenas gostaria que, se não houver algo concreto – uma proposta oficial vinda do exterior – a imprensa esportiva deixasse o garoto jogar a bola dele sem alimentar sonhos precipitados de transferências milionárias. Isso seria de grande ajuda para o Thalles e para o Vasco.

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Pode fechar a Série B

Foto: http://vasco.com.br
Foto: http://vasco.com.br

Por enquanto é apenas provisório, mas finalmente, depois de 29 rodadas, o maior favorito ao título da Série B chega à liderança da competição. E a maneira com o Vasco chegou ao topo da tabela, vencendo o Boa Esporte por 2 a 0 pode ser considerado um resumo da nossa participação no Brasileiro.

E esse resumo, sinceramente, é cansativo demais. Por mim, esse maldito ano de 2014 poderia acabar ontem. Não há paciência que aguente essa sequência de eventos que nada tem a ver com a tradição de um clube como o Vasco.

Não dá pra aturar jogos em dias e horários esdrúxulos como o de ontem (e que obviamente não consegui ver). Nem o monte de adversários que só se preocupam em se defender e cometer faltas, lutando desesperadamente por um pontinho contra o time grande da competição. Nem a certeza de que, na maioria das partidas contra esse tipo de oponente, vamos ver apresentações ruins e que temos que nos contentar com as vitórias que aparecem. Algumas, como a de ontem, nos desesperadores minutos finais.

Também não dá pra aguentar mais a constante impressão de que os jogadores de maior nível do Vasco não rendem tudo o que podem por falta de vontade – até porque eles são humanos e têm todo o direito de estarem de saco cheio desse tipo de competição – e dos jogadores que até tentam, mas lhes falta qualidade para render, já que só estão no Vasco porque o clube está nessa lama. E por estar nessa lama, também contrata treinadores praticamente fora do mercado, já que num campeonato fraco, um técnico meia boca resolve a situação.

(parêntese: a vitória de ontem provavelmente não teria acontecido se Lucas Crispim tivesse ouvido direito ao Joel e tivesse substituído o Douglas, não o Kleber. Isso mostra, mais uma vez, que a principal qualidade do nosso treinador é a sua sorte. Fecha parêntese).

É, estou mau humorado. Deveria ficar satisfeito com a vitória e a liderança provisória, independente da forma como conquistamos os três pontos. Mas quando eu lembro que precisarei secar a Ponte Preta para continuarmos na liderança e que me vejo preocupado com o fato de que nas próximas rodadas vamos jogar fora de casa contra o Santa Cruz e o América-RN são motivos mais que justos para que eu me irrite novamente.

É por isso que eu digo. Agora que estamos no lugar que deveríamos estar desde o começo, será que não da pra acabarem logo com esse campeonato?

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Outra coisa que irrita no fato de estarmos disputando a Série B: até os horários dos VTs das partidas são em horários bizarros. A SporTV reprisar a íntegra do jogo às 7 da madrugada de sábado é brincadeira!

Como vi apenas os 15 minutos finais do segundo tempo e os melhores momentos, não tem como eu falar sobre as atuações dos jogadores.

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