Piores, mas nem tanto

lanternaEntre todas as campanhas de todos os times que participaram em todos os Brasileirões em pontos corridos com 20 equipes, apenas duas chegaram à 21ª rodada com menos que os 13 pontos que temos hoje: o América-RN (que em 2007 tinha apenas 10 pontos) e o Náutico (2013, nove pontos).

Ainda assim, em alguns critérios, mesmo essas duas equipes levam vantagem com relação ao Vasco de 2015. O Mecão de 2007, por exemplo, tinha uma defesa pior que a nossa (sofreram 45 gols) mas com seus 17 gols tinham mais que o dobro de gols que temos hoje. O Náutico de 2013 tinha apenas duas vitórias contra as nossas três de hoje, mas tinha perdido 10 das 21 partidas disputadas. Seu ataque também era um pouco melhor que o nosso (10 gols). Tanto para o América como para o Náutico, a diferença para os penúltimos colocados (sete pontos) e para a 16ª colocação (15 pontos) na 21ª rodada eram maiores que as do Vasco (seis e nove pontos, respectivamente).

Comprar essas situações não é conclusivo. São campeonatos, equipes e situações completamente diferentes. As dificuldades que os dois passaram e as que passamos não são as mesmas. O poder de reação do Vasco, ainda que nada que tenhamos feito no campeonato indique isso, é maior que o dos outros dois times. Mas se lembrar as campanhas dos lanternas em 2007 e 2013 não significa que teremos o mesmo fim que eles, serve ao menos para mostrar quão complicada é nossa situação. A matemática ainda não nos enterrou, mas as atuações do Vasco não nos dão a mesma esperança que os números.

O América em 2007 e o Náutico em 2013 eram os lanternas da competição na 21ª rodada. E ao fim da 38ª partida, ainda estavam lá.

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Tem coluna nova no Vasco Expresso também. Para dar uma conferida, basta clicar aqui.

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Desabafo

Foto: www.vasco.com.br
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Ontem, por volta de 20:30, coloquei uma roupa e fui encontrar alguns amigos que não via há um bom tempo em um boteco. Foi divertido, colocamos a conversa em dia, bebemos um monte de cervejas e cheguei em casa feliz, às 4 da madrugada. Durante todo esse tempo, unicamente porque esse grupo de amigos não dá a mínima para o futebol, passei um tempo agradável. Mas antes de dormir – mesmo sonado e um tanto quanto bebum – pensei: consegui me desligar completamente do Vasco por algumas horas e gostei. E isso, caros leitores é péssimo.

Como vascaíno, nunca imaginei que precisaria pensar que “isso não é tão importante assim”. Entre tantas preocupações que todos devemos ter na vida (emprego, relacionamentos, contas pra pagar, saúde, filhos, etc), ficar esquentando a cabeça com futebol é algo irracional. Mas eu sou – ou era – apaixonado por essa irracionalidade, pela preocupação com, como dizem, “a mais importante das coisas desimportantes”. Mas a derrota para o Figueirense  por 1 a 0, da forma como foi, me obrigou a reavaliar minha visão sobre o futebol.

Seria apenas mais uma derrota, a 14ª em 21 jogos. Uma derrota que reforça essa como a pior campanha do clube na história (e a terceira pior campanha entre TODOS os clubes na fórmula de pontos corridos). Mais uma derrota em casa, mais uma vez contra um adversário que, como nós, também luta contra o rebaixamento. Uma derrota que decretou mais um rebaixamento, o terceiro do clube que tanto amamos pela terceira vez em sete anos.

Decretou sim, por mais que os esperançosos – e eu era um deles – esperassem ou esperem ainda por um milagre. Por mais que os defensores do que se faz dentro do clube ainda julguem que o “Dotô resolverá tudo”. E, mesmo que ganhássemos a partida, e até poderíamos ter ganho, ainda estaríamos condenados. Ou alguém realmente acredita que, jogando como o time joga, conseguiríamos outras dez ou nove vitórias, contra adversários mais fortes? Quem consegue analisar o futebol friamente – e nesse momento não consigo fazer de outra forma – sabe que, de fato, não há qualquer equipe nesse Brasileirão que MEREÇA mais o rebaixamento que a do Vasco.

Na quarta-feira que vem haverá um post sobre o jogo, fora de casa, contra o Inter. Provavelmente terá um tom otimista (ou no mínimo conformado) porque toda frustração passa e acho que a paixão falará mais alto, mais uma vez. Mas por agora, é inevitável o sentimento de que, apesar de ainda ser uma parte muito importante na minha vida, o futebol e o Vasco não têm a importância necessária para acabar com esse restinho de final de semana.

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Sobre o jogo, não preciso falar. Releiam a resenha sobre Vasco 0 x 1 Coritiba e vocês terão um resumo bastante fiel do que aconteceu ontem.

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As atuações…

Martín Silva – nada podia fazer no gol e praticamente não trabalhou durante a partida.

Jean Patrick – matou a curiosidade de quem não entendia as razões para Madson ser titular absoluto. Errou tanto que acabou sendo sacado por um atacante. Thalles entrou em seu lugar e sua atuação só ficou marcada por perder um gol feito.

Anderson Salles – a depender da sua velocidade, poderíamos ter perdido por um placar maior. Luan – voltando de contusão, foi um pouco melhor que seu companheiro de zaga. Mas errou um monte de passes na saída de bola.

Christianno – teve uma ótima chance com uma cabeçada, obviamente desperdiçada. De resto, foi o Christianno de sempre.

Guiñazu – não lhe falta disposição e espírito de luta. Mas os passes errados e o peso da idade já o prejudicam demasiadamente. Talvez seja o caso de agradecê-lo pelos serviços prestados e oferecer-lhe a aposentadoria antes de se concretizar matematicamente seu segundo rebaixamento pelo clube.

Serginho – manteve a regularidade dos últimos jogos, sendo um dos poucos a poder ficar livre de críticas mais contundentes. Mas ontem errou mais passes que de costume.

Julio dos Santos – desperdiçou duas grandes chances e não conseguiu ajudar em nada a criação do time. Saiu no fim do jogo, mas se fosse no intervalo seria altamente justificável. Romarinho fez sua estreia no Brasileiro entrando em seu lugar e sua única contribuição foi melhorar o time geneticamente.

Nenê –  é o mais lúcido do time, mas ainda é pouco. Se tivesse alguém para ajudá-lo na criação teria mais facilidades.

Rafael Silva – se esforça muito, mas não consegue provar que pode ser uma opção como titular.

Riascos – outro a jogar improvisado na posição “jogador profissional de futebol”. Deu lugar ao Andrezinho que teve uma atuação pra lá de discreta, mas tem em sua defesa o fato de estar voltando de contusão.

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Complicado ficar falando em prêmios numa hora dessas, mas como o Blog da Fuzarca está participando do Top Blog 2015 não custa nada pedir o voto dos leitores. Cada leitor pode votar mais de uma vez, então não se acanhem em clicar aqui ou no banner na coluna à esquerda da página todos os dias (mais de uma vez, se for possível)….

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Sem caô no Brasileiro

rafaelAcabado o caô de forma inapelável, é hora de voltarmos ao Brasileiro. E a missão que temos nessa competição é muito mais complicada que bater nossos fregueses caseiros. A reação que o Vasco precisa – que deveria ter começado há quatro, cinco rodadas – não pode, de maneira nenhuma, deixar de começar hoje, diante do Figueirense.

Se existe um jogo de seis pontos para o Gigante, é esse. Isso porque não podemos mais sequer nos dar ao luxo de pensar nos Joinvilles, Coritibas e Avaís da vida. Esses, atualmente os mais prováveis rebaixados, nem devem ser mais nossos alvos principais, já que ultrapassá-los nas 18 rodadas que nos restam é indispensável se quisermos permanecer na elite. A prioridade agora é tirar o máximo de pontos possíveis dos times fora do Z4 e que possam ser alcançados. Goiás, Cruzeiro, Flamengo e nosso adversário de hoje são os times que devemos não apenas vencer como torcer para perderem sempre.

O problema é que entre os times com maior risco de cair, o Vasco é o que menos demonstra poder de reação. Somos a única equipe que não vence há cinco rodadas e mesmo o Avaí e o Cruzeiro, que estão em um momento de queda no campeonato, conseguiram vencer partidas nesse período. Com isso, não temos mais cometer erros. As vitórias precisam voltar hoje.

Com técnico novo, vindo de vitória em casa diante de um oponente difícil de ser batido e tendo eliminado o poderoso Galo na Copa do Brasil, o Figueira é um adversário perigoso e por isso mesmo, excelente para começarmos a virada no Brasileiro. Uma vitória diante de um time empolgado e que também precisa de pontos para escapar do fim da tabela pode trazer a motivação que o Vasco precisa para iniciar sua reação.

Jorginho não poderá manter o mesmo time que vinha jogando desde a sua estreia por conta das suspensões de Jorge Henrique e Rodrigo, expulsos na partida contra o Goiás. Mas as entradas de Rafael Silva e Luan, respectivamente, não mudarão a forma do time jogar. E se a pegada que o Vasco mostrou na Copa do Brasil também for a mesma, nossas chances de vencer a equipe catarinense aumentam. Aliás, não só aumentam: ter a mesma disposição que tivemos contra a mulambada é a única maneira de evitarmos o pior.

Campeonato Brasileiro 2015

Vasco x Figueirense

Martin Silva, Jean Patrick, Luan, Anderson Sales e Christhiano; Guiñazu e Serginho; Julio dos Santos, Nenê e Rafael Silva; Riascos.

Alex Muralha, Leandro Silva, Bruno Alves, Thiago Heleno e Marquinhos Pedroso; Dener, Paulo Roberto, Fabinho e João Vitor; Dudu e Clayton (Alemão).

Técnico: Jorginho.

Técnico: Renê Simões.

Estádio: Arena Maracanã. Data: 29/08/2015. Horário: 18h30. Arbitragem: Francisco Carlos do Nascimento (AL). Auxiliares: Pedro Jorge Santos de Araújo (AL) e Esdras Mariano de Lima Albuquerque (AL).

O SporTV transmite para seus assinantes em todo o Brasil (exceto RJ). O Canal Premiere transmite para seus assinantes e no sistema pay-per-view em todo país.

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Mudando o enredo. De novo.

Foto: www.vasco.com.br
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O enredo foi o mesmo da primeira partida: o presidente adversário aparecendo pra fazer aquela pressão prévia sobre a arbitragem, a imprensa esportiva dando sua contribuição habitual para o clássico (oferecendo todo destaque possível para as provocações, o bom clima e a confiança dos jogadores do outro lado e ressaltando a crise do nosso lado, muitas vezes inventando fatos e criando teorias conspiratórias). Os favoritos, mesmo que a vantagem do empate e o retrospecto recente fossem completamente favoráveis a nós, eram eles.

Mas como não se vence jogo de véspera, o Vasco estragou o final previsto e deu outro final para a trama. Com o empate em 1 a 1, garantimos a vaga para as quartas-de-final da Copa do Brasil e eliminamos a mulambada de uma competição pela segunda vez em 2015.

Não que o clima preparado pela mídia para a partida não tivesse dado resultado. O presidente mulambo apareceu com um dossiê sobre os auxiliares da FERJ?  A CBF escalou então bandeirinhas de fora do Rio. A mulambada ganhou do São Paulo no fim de semana? Era a prova de que o time está se recuperando. Guerreiro falou que “passaria por cima” do Vasco? Repercutiram isso ao máximo. Já sobre o Vasco, além da constante lembrança das poucas chances que temos de nos safarmos no Brasileiro, aparece a história de atrasos salariais (o que foi negado pelo site oficial do euriquismo) e as insinuações sobre uma virada de mesa, que mesmo não tendo qualquer relação conosco, foi descaradamente associada ao clube pelo colunista oficial dos mulambos.

Update: o Danilo me lembrou de mais uma que inventaram às vésperas do jogo: a história do Jorginho e da Santa. O mais legal é que a história começou em um jornal e foi repercutida por outro do mesmo grupo. Sutileza? Esqueçam…

Com isso, mesmo que o Vasco tivesse uma invencibilidade de quatro jogos diante deles e que tivesse a vantagem de empate, o favoritismo recaiu sobre a urubulândia. E a torcida comprou essa ideia, tanto que não compareceu ao estádio na quantidade que a importância da partida pedia.

Com a bola rolando, o próprio time do Vasco pareceu se deixar levar pelo favoritismo fabricado para o Framengo. Diferente do jogo de ida, começou nervoso e se deixando pressionar. E pagamos cedo pela instabilidade inicial, sofrendo um gol com legalidade pra lá de discutível (mostrando que a pressão mulamba sobre a arbitragem funcionou) logo aos cinco minutos.

Mas a equipe começou a mostrar que não permitiria que o enredo criado decidisse o desfecho da história. Enquanto os jogadores rubro-negros começavam a cair como moscas em campo, o Vasco passou a dominar o jogo, marcando melhor e tendo mais passe de bola. Ainda mostramos os mesmos problemas para criar jogadas, e diante de um adversário que parecia satisfeito com o placar desde o começo da partida, não conseguimos criar as chances necessárias para empatar o placar na primeira etapa.

O segundo tempo foi parecido. A mulambada ameaçou pressionar no início, mas dessa vez nos seguramos bem. Seguimos com mais posse de bola, chegamos a criar chances claras de gol (na principal delas, vimos a bola ser tirada em cima da linha no mesmo lance) mas o empate não chegava. Mesmo sem ter a efetividade ofensiva que precisávamos, Jorginho demorou a mexer no time, fazendo sua primeira alteração apenas aos 27 minutos. Mas sua segunda mexida, aos 34, foi decisiva: Rafael Silva entrou no lugar do Jorge Henrique e precisou de dois minutos para empatar o jogo, fazendo o gol que garantiu a classificação.

Os pouco mais de 10 minutos não foram o bastante para a mulambada conseguir o resultado que precisava. Nada mais justo. Durante os 180 minutos, o Vasco foi superior ao seu adversário na maioria do tempo e conquistou a vaga com todos os méritos. Exatamente como fizemos nas semifinais do Estadual desse ano.

Nos manter vivos na Copa do Brasil é muito bom, e melhor ainda passando por cima de um rival. Que esse sucesso sirva como motivação para o resto do ano. Mostrar sempre a mesma atitude que teve diante da mulambada é a única forma que temos para mudar o enredo do rebaixamento, também já dado como certo por todos.

As atuações…

Martín Silva – sem culpa no gol, foi pouco exigido e correspondeu quando necessário. Fez apenas uma defesa que merece destaque, em chute de fora da área, já no segundo tempo.

Madson – não dá pra criticá-lo pelo lance do gol (a não ser pelo azar), mas durante a partida não conseguiu se criar pra cima do garoto mulambo Jorge. Jean Patrick o substituiu nos minutos finais para fechar de vez a lateral direita.

Anderson Salles – firme na zaga, só não marcou de cabeça por conta de um milagre do Paulo Vitor.

Rodrigo – o desempenho de sempre em clássicos. Pena que não joga com a mesma atenção e vontade contra outros adversários.

Christiano – chegou a fazer um cruzamento no primeiro tempo (não acertou, claro, mas pelo menos não foi uma daquelas bombas rasteiras que sempre encontram os adversários, e nunca nossos jogadores) mas foi menos presente no apoio que na primeira partida. Defensivamente deu os moles de sempre.

Guiñazu – o peso dos anos (37 completados ontem) se mostram nas vezes em que não consegue chegar a tempo nas divididas, mas sua atitude combativa serve como exemplo para o resto do time.

Serginho – discretamente vem se tornando o jogador mais regular do time. Não devemos esperar arroubos de criatividade, mas no combate tem se saído muito bem.

Julio dos Santos – no fim das contas, acabou sendo mais um terceiro volante que um armador.  Ajudou mais no combate e fechando os espaços que acertando passes ou criando jogadas.

Nenê – vinha tendo uma atuação discreta até ser decisivo, ao acertar o cruzamento para o gol do Rafael Silva.

Jorge Henrique – digno de nota, apenas uma simulação de pênalti quando poderia ter tentado o arremate. Diferente do primeiro jogo, sua melhor participação na partida foi ter dado lugar ao Rafael Silva, que precisou de apenas dois minutos para mostrar mais uma vez sua estrela em jogos decisivos, marcando em bela cabeçada o gol da classificação.

Riascos – mesmo tendo como justificativa o fato de não ser um centro-avante e de passar a maioria do tempo isolado no ataque, a dúvida é saber se ele apanhou mais do Samir ou da bola. Thalles o substituiu e não fez muito além de dar o primeiro combate na saída de bola mulamba.

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Perguntas:

Quantos jogos de gancho pegará o Sheik por ofender em rede nacional o árbitro da partida?

Qual será o motivo para choramingar do Sr. Bandeira de Mello?

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Carta ao elenco

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Olá caras!

Sei que vocês dificilmente lerão essa carta. Como essa, um monte de outras cartas deve estar saindo das cabeças de milhões de vascaínos, sejam escritas ou não. Vocês compreendem, né? Que torcedor não gostaria de falar umas palavrinhas com os jogadores do seu time em dia de jogo com seu maior rival?

Todos nós estamos sofrendo muito com o time nos últimos meses. Não os culpo – pelo menos integralmente – e sei que a situação também deve incomodar a todos vocês, mesmo que não torçam para o Vasco ou que tenham chegado há pouco tempo. Muitos de nós, vascaínos, escolheram acreditar que o grupo possa reagir e nos dar um final de ano mais alegre. Mas em uma partida como a de hoje, contra a mulambada, mais importante que a confiança que a torcida deposita no time, o importante é VOCÊS confiarem em si mesmos.

Eu poderia falar que o momento é para virar a chave, já que a partida é pela Copa do Brasil. Ou dizer que esquecer os problemas no Brasileirão é o melhor para que o time jogue sem mais um peso nos ombros. Ou mesmo para ignorar as provocações e o relativo melhor momento do adversário – que está muito satisfeito pela vitória sobre o São Paulo, em casa, com dois gols feitos na sorte – para que o nervosismo que demonstramos contra o Goiás não volte a aparecer.

Eu poderia dizer para vocês esquecerem isso tudo. Mas não vou. O que eu quero é que vocês se lembrem de cada crítica que o Vasco tem sido alvo desde o começo do campeonato. Que entrem em campo lembrando de cada decreto de que o time já está rebaixado 18 rodadas antes do fim do Brasilerão. Que olhem para os jogadores do outro lado do campo e se lembrem de cada provocação, previsão de goleada e declaração de favoritismo que o Framengo teve ao longo da semana.

Quero que vocês entrem em campo com isso na cabeça para sentirem um pouco como se sente cada vascaíno hoje. Nenhum de nós esqueceu as piadas, críticas e provocações feitas ao Vasco. E se vocês também não esquecerem, poderão, mesmo não sendo vascaínos, sentir na pele o que estamos sentindo por esses dias.

Fazem pouco do Vasco há muito tempo. E como são vocês que nos representam, fazem pouco de vocês por tabela. Se a torcida pudesse entrar em campo hoje, suaria sangue para conseguir a classificação, como uma forma de desagravo; Então, a missão de honrar a armadura cruzmaltina está com vocês. Nos classifiquem hoje, se não por serem torcedores do Gigante, por serem profissionais e homens, que também precisam provar que futebol se ganha no campo, nãos diante dos microfones.

Copa do Brasil 2015

Vasco x Flamengo

Martin Silva, Madson, Rodrigo, Anderson Sales e Christhiano; Guiñazu e Serginho; Julio dos Santos, Nenê e Jorge Henrique; Riascos.

César (Paulo Victor), Pará, César Martins, Samir e Jorge; Márcio Araújo, Canteros e Ederson; Everton, Emerson e Guerrero.

Técnico: Jorginho.

Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Estádio: Arena Maracanã. Data: 26/08/2015. Horário: 22h. Arbitragem: Wilton Pereira Sampaio (SP). Auxiliares:Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Guilherme Dias Camilo (MG),

As Redes Bandeirantes (RJ e parte da rede) e Globo (RJ, Juiz de Fora-MG, ES, GO, TO, Corumbá-MS, SE, AL, PB, RN, PI, MA, PA, AM, RO, AC, RR, AP e DF) transmitem a partida ao vivo. O SporTV 3 transmite para seus assinantes em todo país.

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Sujeira

euricoUma imagem que anda circulando nas redes sociais atribui a Eurico Miranda a seguinte declaração:

“Já falei. O time não cai. Tenho uma carta na manga, alguém vai pagar o pato no final, se é que me entendem…Mas creio que não vou precisar usar essa carta, venceremos as dez em casa. Quero o título da CB, temos grandes chances.”

A imagem, que também traz uma foto do Eurico, alega que a declaração feita pelo presidente teria sido dada à Rádio Tupi. A despeito do estilo – que realmente parece muito com o do Dotô – não consegui encontrar em lugar nenhum a citação vinda de uma fonte confiável, nem no site da própria rádio. Mas a questão aqui é: será que o Eurico seria tão direto com relação a uma possível salvação do Vasco fora das quatro linhas? Acho muito difícil.

Seja ou não verdadeira a declaração, antecipo minha opinião. Mais vergonhoso que o possível rebaixamento seria uma permanência na Série A não por competência no campo. O Vasco não teve competência para não se manter na elite por duas vezes e fez o que deveria fazer nas duas ocasiões: subiu na bola, pagando pelos seus erros no ano anterior. Como já passamos por isso antes, aproveitar uma virada de mesa seria um tipo de humilhação nova para o clube. Nos igualaríamos a outros clubes que usaram desse expediente, os quais, aliás, não cansamos de recriminar zoando sua torcida e cobrando o pagamento da Série B que devem.

Caso não consigamos nos recuperar na competição e aconteça mesmo uma mudança no regulamento do Brasileirão, eu seria a favor de que disputássemos a Série B. Nunca precisamos de viradas de mesa e não seria nada honroso apelar para isso agora. Caso contrário, estaríamos assumindo um processo de “fluminensização” que seria uma total vergonha para a instituição, uma sujeira na qual o Vasco não pode se envolver.

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Voltando a falar da alegada declaração do Eurico, ninguém a confirmou, mas a repercussão aconteceu. Jornalistas e programas esportivos a colocaram em debate. O programa Fox Sports Rádio colocou o assunto em debate e o blogueiro Rica Perrone também falou a respeito. Nos dois casos, expuseram os fatos como deveriam: uma mudança no regulamento do Brasileirão não é um assunto novo e a ideia partiu, há um bom tempo, de outros dirigentes (notadamente Romildo Bolzan Jr, presidente do Grêmio, o primeiro a colocar o assunto em pauta na CBF).

Mas é claro que há os oportunistas, que por fazerem um jornalismo clubístico, ignoram os fatos e fazem sensacionalismo com inverdades. O Rosto de Madeira Prensada, com a cara-de-pau que lhe é costumeira, não teve o menor pudor em sugerir que o Vasco estaria envolvido nessa virada de mesa em sua coluna de hoje. Sem citar nomes, o jornalista-torcedor disse que “se comenta no meio do futebol é que gigantesca virada de mesa já está no forno, sendo preparada para o caso de o Vasco ser rebaixado pela terceira vez – possibilidade mais do que palpável. Na liderança da manobra, naturalmente, está um certo ex-deputado…

Na sua nota, o “jornalista” não fala em nenhum momento que a mudança do regulamento é um assunto em pauta pelo menos desde janeiro, antes do Vasco estar na situação em que se encontra e muito antes mesmo do Brasileiro começar. E convenientemente esquece que uma das que apoiam a volta do mata-mata – e isso já faz anos – é sua própria empregadora, as Organizações Globo.

O desserviço que o colunista mais uma vez faz ao jornalismo, às vésperas de uma decisão entre o Vasco e o time pelo qual torce, tem uma motivação evidente, que nem precisa ser dita. Para evitar que essa outra sujeira venha se tornar uma verdade na base da repetição, Cabe aos vascaínos refutarem com os fatos toda vez que alguém vier falar as besteiras que uns e outros fazem sempre questão de divulgar.

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Não se esqueçam: o Blog da Fuzarca está concorrendo ao Top Blog 2015, na categoria Esportes. Pra dar uma força ao humilde bloguinho na disputa é fácil. Basta clicar aqui ou no selo que está à esquerda da página e dar o seu voto.

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Uma conquista possível

selobigtopblogO post de hoje é pra fazer um jabá em causa própria: o Blog da Fuzarca mais uma vez está participando do Top Blog, a maior premiação da internet brazuca. Depois do humilde espaço ter vencido duas vezes o prêmio (em 2009 e 2010), pela primeira vez o Blog concorre de forma independente, sem fazer parte de um grande portal esportivo.

É por isso seu voto é mais importante do que nunca! A concorrência é grande, mas se todos participarem e indicarem o blog, podemos fazer com que um espaço dedicado unicamente ao Vasco faça essa conquista. Serão dois turnos de votação: o primeiro começa hoje e vai até dia 18 de dezembro. Caso o Blog da Fuzarca fique entre os 100 mais votadas na categoria Esportes, vamos para o segundo turno.

Para votar é fácil: basta clicar aqui ou no selo do concurso que está na coluna à direta da página. Vamos dar uma força a essa que, mesmo que indiretamente, pode ser uma conquista que mostrará o tamanho e a força da nossa torcida.

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Voltamos à programação normal

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Muitos torcedores estão colocando a derrota do Vasco para o Goiás por 3 a 0 na conta da realmente constrangedora atuação do juiz Luiz Flávio de Oliveira. Mas temo dizer que é querer se enganar achar que as coisas seriam diferentes se a arbitragem não tomasse as decisões que tomou durante o jogo. O que vimos ontem foi a repetição de um roteiro mais que conhecido da torcida, cujo final nada feliz é uma infeliz rotina nesse Brasileirão.

Aos que podem contestar minha opinião, vale lembrar o que realmente aconteceu no jogo: sofremos um gol com quatro minutos de bola rolando, numa jogada que poderia ser facilmente evitada; o segundo gol, oriundo de um pênalti cometido de forma desnecessária após um jogador famoso por suas pixotadas perder uma disputa de bola e puxar a camisa do adversário, não pode ser creditado a um erro de arbitragem se a penalidade realmente aconteceu (se poucos juízes – e ainda menos auxiliares – marcariam o lance, é outra história). Quando tivemos um jogador expulso de forma completamente equivocada, o erro capital do Sr. Oliveira, já estávamos perdendo na bola por 2 a 0 e no psicológico de goleada.

Numa situação como essa, dizer que poderíamos reagir se o Jorge Henrique não tivesse levado injustamente um vermelho aos 19 minutos da primeira etapa não é ver a realidade da partida. Mesmo com ele em campo, estávamos mais longe de diminuir a diferença que o Goiás estava de marcar o terceiro. Com 11 em campo, fizemos apenas duas finalizações, as duas em cabeçadas feitas por zagueiros, sem qualquer perigo para o gol goiano. É óbvio que as coisas seriam menos complicadas sem a expulsão, mas achar que isso mudaria o cenário do jogo é ignorar o óbvio: o Goiás foi muito mais eficiente e competente que o Vasco.

Nossa situação ficou mais ainda complicada na competição, mas analisando friamente, essa derrota não é motivo para quem acreditava que temos forças para escapar do rebaixamento antes do início da partida deixe de confiar. Imaginar que passaríamos o returno inteiro sem nenhuma derrota é um delírio, e continuamos precisando das mesmas 10 vitórias que precisávamos antes. Quem escolheu acreditar já se agarrava às chances matemáticas desde o fim do primeiro turno.

Resta ao Jorginho fazer com que o elenco esqueça essa volta à programação normal de goleadas sofridas no Brasileirão e motivar o time para a decisão da vaga na Copa do Brasil contra a mulambada. No Brasileiro as coisas vão de mal a pior e uma eliminação na outra disputa, depois de termos vencido a primeira partida, servirá apenas para piorar o clima para a equipe e para torcida. E isso definitivamente não pode acontecer.

As atuações

Martin Silva – sem culpa nos gols, ainda evitou que saíssemos do Serra Dourada com uma goleada maior.

Madson – depois da boa apresentação contra a mulambada, voltou a ser uma nulidade no apoio.

Rodrigo – o dono do time, no alto dos seus quase 35 anos, ainda não aprendeu que reclamar com o juiz pode render um amarelo. Levou o primeiro ao discutir com o árbitro e acabou expulso quando levou o segundo ao cometer um pênalti.

Anderson Salles – no lance do primeiro gol, ao invés de se antecipar na jogada, deixou que um Zé Love sem ritmo e com uma barriga de cerveja acertasse uma bicicleta numa bola que vinha praticamente num balãozinho.

Christianno – o pênalti que cometeu é uma clara demonstração da sua incapacidade como jogador profissional.

Guiñazú – foi várias vezes envolvido pelo bom toque de bola do adversário. Acabou dando lugar ao Jhon Cley quando Jorginho tentou colocar o time pra frente. E o garoto não conseguiu ser nada efetivo nessa tarefa.

Serginho – foi o melhor do time ao lado do Martín Silva. E isso já mostra o nível da apresentação do Vasco no Serra Dourada.

Julio dos Santos – taticamente não foi dos piores, já que mesmo em um dia ruim para o Madson, a lateral direita nem foi tão utilizada pelo adversário. Por outro lado, ajudando na criação foi nulo. Lucas entrou em seu lugar no fim da partida e nem encostou na bola.

Nenê – se o time mantivesse seu esquema por mais de 20 minutos, poderia ter sido mais efetivo. Com 10 em campo, acabou não conseguindo criar nada.

Jorge Henrique – estava nervoso por conta do placar e certamente poderia ter evitado a caminhada em direção do sujeito que o agrediu com uma voadora. Mas nada disso justifica sua expulsão.

Riascos – se com gente ao seu lado já fica complicado pro lado dele, isolado na frente as coisas se tornam impossíveis. Brigou com os zagueiros, com a bola e até com o gramado, mas não conseguiu fazer nada além disso. Herrera o substituiu e continuamos com um atacante isolado, mas esse nem brigar brigou.

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Contra tudo e contra todos

aaoPoucos podem ter notado, mas a partida de hoje contra o Goiás não será uma mera primeira rodada de um segundo turno qualquer. Hoje se inicia o que pode ser a batalha mais épica do futebol vascaíno em toda sua história.

No Brasileiro de pontos corridos com 20 participantes, nunca um time que terminou o primeiro turno na última colocação se livrou do rebaixamento. Com os pontos que temos, as chances de queda estão em 90%. Essa é a situação complicadíssima em que nos encontramos: até dezembro, teremos que lutar não apenas contra nossos adversários, mas também contra uma escrita e contra as probabilidades.

E todo vascaíno sabe: se há um clube no mundo capaz de superar tudo isso, é o Gigante.

Nunca antes um lanterna se livrou do descenso? Então nada mais apropriado que o Vasco, que tem no pioneirismo uma tradição, ser o primeiro a conseguir esse feito. As chances estão quase todas contra nós? Não é por acaso que somos o time da virada.

Repito: se há um clube que pode sair dessa situação, esse clube é o Vasco. Mas para isso, Jorginho e seus comandados precisam iniciar sua reação AGORA.

Ter o Goiás como primeiro adversário acaba sendo providencial, já que o esmaraldino é justamente um dos que brigam conosco pela permanência na elite. Não será fácil, claro. Dos times que estão no G4, o Goiás é o que está há mais tempo invicto (quatro jogos), vem de uma vitória convincente contra o São Paulo fora de casa e certamente fará de tudo para provar diante da sua torcida que já iniciou uma reação.

Mas exatamente por não ser fácil que uma vitória no Serra Dourada logo mais é ainda mais importante. Não apenas ganharemos um jogo de seis pontos, mas ter a primeira vitória fora de casa contra um adversário direto na briga contra o rebaixamento será um indício claro da melhora de produção do time, que com a vitória em cima da mulambada pela Copa do Brasil já teve uma injeção de moral mais que necessária.

Jorginho deve repetir a escalação vitoriosa da última quarta-feira então podemos esperar, no mínimo, a mesma disposição demonstrada no clássico. Isso já é meio caminho andado, se não para uma boa apresentação, pelo menos para apresentarmos um futebol competitivo. É o que tem se falado desde a chegada do novo treinador: um time com sangue nos olhos.

Como eu disse, essa postura aguerrida não fará nosso time jogar bem ou nos livrará automaticamente da situação que vivemos. Mas sem essa atitude, as chances de escaparmos caem para zero. Nossos jogadores precisam encarar não apenas esse jogo, mas todos os outros que teremos pela frente, como o mais importante que já disputaram na vida. A partir de agora, o Vasco tem que ser O VASCO e lutar contra tudo e contra todos.

Campeonato Brasileiro 2015

Goiás x Vasco

Renan; Gimenez, Fred, Felipe Macedo e Diogo Barbosa; Rodrigo, Patrick, David e Liniker; Erik e Zé Love.

Martin Silva; Madson, Rodrigo, Anderson Salles e Christianno; Guiñazú, Serginho, Julio dos Santos e Nenê; Jorge Henrique e Riascos.

Técnico: Julinho Camargo.

Técnico: Jorginho.

Estádio: Serra Dourada. Data: 22/08/2015. Horário: 18h30. Arbitragem: Luiz Flavio de Oliveira (SP). Auxiliares: Alex Ang Ribeiro (SP) e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (SP).

 O SporTV transmite ao vivo para todo Brasil (exceto GO). O Canal Premiere transmite para seus assinantes em todo país e no sistema Pay-per-view.

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Por mais glórias

placaNesse aniversário de 117 anos de fundação, desejo ao nosso amado Vasco da Gama outros 117 anos com…

…mais Barbosas e menos Diogos Silva;

…mais Wincks e menos Julinhos;

…mais Bellinis e menos irmãos Luiz;

…mais Mauros Galvão e menos Cris;

…mais Felipes e menos Christiannos;

…mais Luizinhos e menos Robertos Lopes;

…mais Juninhos e menos Abubakares;

…mais Edmundos e menos Landús;

…mais Romários e menos Valdires Papel;

…mais Flávios Costa e menos Dários Lourenço;

…mais Dinamites artilheiros e menos Dinamites presidentes;

…mais Calçadas e menos “Dotôres”;

…mais torcedores e menos organizadas que só pensam em brigas;

…mais sócios e menos mensaleiros;

…mais patrocinadores e menos dívidas;

…mais títulos e menos vices;

…mais respostas históricas e menos bravatas;

…mais glórias e NÃO MAIS rebaixamentos.

E, principalmente, que nosso amado clube volte a confirmar sua sina de ser Gigante o mais rápido possível.

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