Há anos que sempre falo: se tem uma coisa que o Vasco NÃO precisa é ser prejudicado nas partidas, já que nós mesmos nos prejudicamos sozinhos com muita eficiência.
Vejam o caso da partida de ontem. Jogando contra um time mais organizado e com um elenco melhor, o Vasco penou no começo do confronto, tomou um gol logo aos 6 minutos e parecia estar revivendo a derrota sofrida para o Furação.
Mas as coisas foram tomando outro rumo: o gol sofrido não abalou o time, que seguiu tomando calor, mas passou a propor mais o jogo. Em um bom contra-ataque chegamos ao empate, que se manteve até o fim da primeira etapa.
Veio o segundo tempo, o Vasco volta melhor, com uma marcação mais ajustada e – sendo um pouco modesto – igualando a iniciativa na partida. Nossa torcida já até sonhava com outra virada como a da rodada anterior até que, aos 14 minutos, veio o lance capital do confronto: David disputa uma bola com Gilberto e o lateral do Bahia desaba, simulando uma cotovelada.
Como o DVD já tinha um amarelo, o juizão não titubeia e lhe dá outro amarelo, expulsando o atacante. O curioso é que, se o árbitro marcou a cotovelada, deveria considerar uma agressão e lhe dar um vermelho direto.
Se ele fizesse isso, o VAR revisaria o lance e, muito provavelmente, a história do jogo seria outra. Mas é bem mais conveniente para um juiz não correr o risco de ver seu erro grotesco ser corrigido pelo árbitro de vídeo.
Depois disso, o Vasco não teve outro jeito: precisou se fechar para garantir pelo menos o pontinho que estava conquistando. E estava indo até bem, segurando o ímpeto do adversário com aplicação e atenção, sem que o Rafael Paiva precisasse encher o time de zagueiros e volantes.
Mas como dizem, “água mole em pedra dura“….O Vasco se segurou, mas aos 40 minutos, uma bola mal tirada do nosso campo caiu nos pés de um adversário que iniciou a jogada do segundo gol do Bahia. Um azar lamentável que sacramentou nossa derrota por 2 a 1 na Fonte Nova.
Como tinha dito ontem, um empate já seria um resultado mais que satisfatório para o jogo de ontem. Ao longo da partida, o Vasco se portou bem, mais uma vez não se abateu ao sofrer um gol no início, buscou o empate e até poderia ter buscado os três pontos. Mas ficar com menos um jogador tão cedo na etapa final acabou com essa possibilidade.
Pelo momento dos dois times, foi um resultado esperado. Mas mesmo com um time carente de criatividade e que tem sido competitivo apenas pela aplicação, poderíamos ter até vencido o jogo. E isso é o que mais frustra a torcida: ver que nossa inesperada reação poderia ter acontecido se o Vasco não tivesse sido (mais uma vez) prejudicado pela arbitragem.
E, claro, pela incrível capacidade do zagueiro Maicon atrair bolas para a rede do Léo Jardim.
As atuações
Léo Jardim – fez grandes defesas, mas não conseguiu evitar a derrota. Não teve culpa nos gols.
Paulo Henrique – precisou de duas tentativas para marcar o seu gol, mas conseguiu. Vinha fazendo uma partida consciente na defesa e razoável no apoio, até ser sacado, quase no fim,dando lugar ao Rayan, que na situação do jogo pouco tinha a fazer. Ainda assim, criou uma boa jogada pela direita.
Maicon – fez o serviço completo, infelizmente, para o adversário: desviou a bola, tirando do alcance do Léo Jardim, no lance do primeiro gol e não conseguiu evitar o passe para o segundo, mesmo estando em cima do jogador que fez a assistência. Além disso, errou uma penca de passes ao longo da partida. Não há o que reclamar do seu empenho, mas um zagueiro que todo jogo tem participação direta em gols que sofremos não pode ser titular.
João Vitor – vinha fazendo um bom jogo, mas era quem marcava o jogador que empurrou a bola para a rede no lance do segundo gol do Bahia.
Lucas Piton – voltou a ser decisivo no apoio, dando a assistência para o gol do PH e até defensivamente fez uma boa partida.
Hugo Moura – penou no começo do jogo com o toque do bola do Bahia, mas não comprometeu. Melhorou ao longo do jogo, terminando a partida com o maior número de desarmes no time. Cansou e deu lugar ao Sforza, que fez uma partida correta.
Mateus Carvalho – comprometeu a boa atuação que vinha tendo ao perder uma bola boba no meio de campo, precisar fazer a falta e levar o amarelo que o tira do clássico contra o Botafogo na próxima rodada. Zé Gabriel o substituiu para dar novo gás à marcação e não chegou a comprometer.
Guilherme Estrella – uma atuação apagada, como toda torcida RACIONALMENTE já deveria esperar de um garoto de 19 anos, recém-saído da base e que OBVIAMENTE irá oscilar. Merece um puxão de orelha ao preferir simular um penal na jogada mais aguda que protagonizou, ainda no primeiro tempo. Puma Rodriguez entrou em seu lugar, acredito, pra atuar como um ponta. Não conseguiu fazer muita diferença.
David – participou do lance do primeiro gol e vinha fazendo uma partida razoável. No segundo tempo, vinha explorando jogadas em velocidade quando foi bizarramente expulso ao tomar um segundo amarelo em um lance que, muitas das vezes, nem falta é marcada.
Adson – um dos melhores em campo, iniciou a jogada do gol vascaíno antecipando um toque do adversário e acionando o David. Depois, ainda achou o Piton antes da conclusão do lance. Deu muito trabalho à defesa baiana e se empenhou muito na marcação. Outro a ser sacrificado pela situação do jogo, dando lugar ao Leandrinho, que acabou marcando sua atuação ao espanar uma bola de forma equivocada e iniciar o lance que originou o segundo gol do Bahia.
Vegetti -pouco acionado na área, acabou ajudando mais na marcação da saída de bola do Bahia. Finalizou apenas uma vez na partida.
Blog da Fuzarca 
Por muito menos, o Leo recebeu a alcunha de marca fofo (com alguma razão) e foi para o banco. O Maicon consegue a proeza de entregar gols aos adversários em todos os jogos, fora as rebatidas temerárias nos pés dos adversários. É muito fraco.
Vou repetir o que disse anteriormente: o Maicon é um ex-jogador que só joga no Vasco e talvez na série C!!!!!!!!!!
O Cocão não tem condições de ser titular e o DVD….. a o DVD…….. convenhamos é bem fraquinho………